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PCC e FDN dividem presídio do massacre de 33 presos em Roraima

Presídio de Roraima tem segunda chacina desde o fim do ano passado, após a guerra declarada entre as facções de traficantes

Por Felipe Frazão Atualizado em 6 jan 2017, 16h16 - Publicado em 6 jan 2017, 11h12

Palco do segundo maior massacre carcerário neste ano, com ao menos 33 mortes confirmadas pelo governo de Roraima nesta sexta-feira, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, a maior de Boa Vista, é dominada por duas facções criminosas: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a Família do Norte (FDN), adversário local dos traficantes de São Paulo. A suspeita é que a nova carnificina seja mais um capítulo da guerra declarada entre o PCC e o Comando Vermelho (CV), do Rio, que possui aliança há anos com a organização criminosa da Região Norte. Alguns detentos foram esquartejados e decapitados, numa possível retaliação ao massacre de Manaus.

Em outubro, logo depois do rompimento de um pacto do PCC com o CV, ao menos dez presos foram mortos nas celas de Monte Cristo, numa das primeiras consequências da eclosão da disputa entre as maiores facções do país. Outros seis presos ficaram feridos. Ao todo, portanto 43 presos morreram nos ataques, apenas em Monte Cristo.

As duas fações que dominam a Monte Cristo, PCC e FDN, dividem as celas e podem ser notadas com lemas inscritos nas paredes e nos muros, conforme relatórios de inspeção do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Nos documentos, de 2014, a Família do Norte ainda usava sua primeiro nome: Primeiro Comando do Norte (PCN).

 

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