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Para atacar PMDB, Garotinho escolhe bombeiro grevista como vice

Vereador Márcio Garcia, do PR, liderou movimento grevista dos bombeiros em 2011 contra o governo Sérgio Cabral (PMDB)

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 jul 2014, 15h22

Em uma tentativa de reforçar os ataques ao projeto de reeleição de Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Rio de Janeiro, o candidato Anthony Garotinho escalou o vereador Márcio Garcia para assumir a vice na chapa pelo PR. O nome foi escolhido a dedo: conhecido por causar dor de cabeça ao governo peemedebista, Garcia assumiu a liderança do movimento grevista dos bombeiros em 2011, quando foi preso ao lado de dezenas de militares que reivindicavam melhorias salariais.

O discurso a ser usado pela dupla contra Pezão já está desenhado: “Ele vai ser um símbolo importante, porque é uma vítima entre aqueles bombeiros presos por Sérgio Cabral. Nós temos de lembrar durante a campanha o que o Cabral fez com funcionários públicos. Do ponto de vista simbólico, ele é o retrato da arrogância de Cabral”, disse Garotinho nesta terça-feira.

Segundo pesquisa Ibope divulgada em junho, Garotinho lidera na disputa ao Palácio da Guanabara com 18% das de intenções de voto, seguido por Crivella, com 16%, e Pezão, com 13%. Apesar de estar à frente na corrida pelo governo, ele tem clara preocupação com o candidato peemedebista. “O Pezão tem mais tempo de televisão, mais estrutura e mais dinheiro para fazer campanha”, afirmou. O vice de Cabral tem direito a cerca de nove minutos de propaganda em cadeia nacional – o triplo em relação a Garotinho.

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No plano nacional, o PR decidiu dar palanque à presidente Dilma Rousseff. No Rio, a presidente também terá espaço no PMDB de Pezão, embora o partido tenha articulado o movimento de apoio ao tucano Aécio Neves. “O fato de a minha legenda apoiar a presidente não significa que eu não vá criticar o PT do Rio, que é sócio do PMDB no fracasso do governo estadual. Nós não iremos a atos onde o PMDB estiver presente”, disse Garotinho.

O candidato ao governo fluminense afirmou ainda que jamais escondeu os problemas com o governo da petista e que o apoio à reeleição não significa que as diferenças tenham sumido. Mas tenta se afastar do movimento “Volta, Lula”, comandado pelo líder do PR, Bernardo Santana (MG), que chegou a pendurar uma fotografia do ex-presidente no gabinete da liderança do partido. Embora o movimento já tenha se arrefecido, a foto de Lula continua pendurada nas dependências do PR.

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