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Pai é preso em flagrante ao tentar vender filho no Facebook

Bebê de quatro meses seria vendido por 3.000 reais a uma estudante de Direito que mora em São Paulo

Por Rafaela Lara 7 out 2016, 12h00

Um homem de 26 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira na rodoviária de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, após tentar vender seu filho de 4 meses através do Facebook. As conversas foram apreendidas no próprio celular do homem e incluídas ao inquérito.

Segundo o delegado Paulo Sergio Lauretto, responsável pelo caso, a família, que é de São Gabriel do Oeste, interior do Mato Grosso do Sul, estava na rodoviária pedindo ajuda para embarcar para São Paulo e, ao serem abordados por assistentes sociais, a mãe demonstrou desespero e confessou que o bebê seria vendido por seu marido para uma mulher que mora em São Paulo. Além do bebê, o casal tem uma filha de cinco anos.

A polícia prendeu o homem em flagrante. De acordo com o delegado, o pai confessou a tentativa de venda e disse que havia se arrependido da negociação. Em depoimento, a mãe disse que o homem havia tentado negociar a venda da criança antes mesmo do seu nascimento, mas havia desistido. A mulher que aceitou a negociação é estudante de Direito e mora em São Paulo. Ela ainda não se apresentou à polícia.

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Foi decretada a prisão preventiva do pai, que passou por audiência de custódia nesta sexta-feira em Campo Grande. De acordo com o delegado, o pai e a estudante de Direito deverão responder criminalmente por “prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa”, de acordo com o artigo 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente, com pena de um a quatro anos de prisão, e multa. 

Na delegacia, o pai relatou desespero após perder o emprego e passar por dificuldades financeiras e, por isso, retomou a ideia de vender o filho. Segundo o delegado, ele trata a negociação como doação e ajuda de custos. “O pai da criança não usa o termo ‘vender’, ele alega que daria a criança por não condições de criá-la, mas confessa que pediu uma ajuda de custo de 3.000 reais, aceita pela mulher com quem negociava”.

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