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Operação prende empresários e políticos ligados a roubo de carga

Força-tarefa em seis estados cumpre 40 mandados de prisão contra suspeitos de financiar quadrilha que roubava caminhões

Por Da Redação
Atualizado em 10 ago 2017, 14h05 - Publicado em 10 ago 2017, 12h47

Uma força-tarefa formada pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar de Goiás, além do Ministério Público de Goiás deflagrou uma operação nesta quinta para interromper as atividades de um grupo de empresários e políticos que financiavam o roubo de cargas em várias cidades do Brasil.

A Operação Hicsos II cumpre 91 mandados judiciais, sendo 40 mandados de prisão nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal. Entre os alvos de prisão há uma vereadora suplente, acusada de lavar dinheiro para membros da organização. Segundo a Polícia Federal, o envolvimento dela foi descoberto por meio do marido,  preso na primeira fase da operação.

Conforme a PF, o esquema movimentou cerca de 30 milhões de reais até o momento. Antes da operação de hoje, os policiais já tinham prendido 30 pessoas, confiscado 15 armas de fogo, apreendido 15 veículos roubados e recuperado mais de 500 mil em cargas roubadas ao longo das investigações.

 

Um integrante do grupo está foragido. A polícia suspeita que ele esteja na Inglaterra e, por isso, pedirá o apoio das autoridades inglesas e da Interpol para prendê-lo. Os envolvidos responderão pelos crimes de roubo qualificado, cárcere privado, lavagem de dinheiro, organização criminosa, tráfico de drogas e receptação.

A identificação desses financiadores do crime de receptação, que vão desde empresários do comércio a políticos, foi possibilitada pela Operação Hicsos I. Na primeira fase, outras 104 pessoas, envolvidas nos roubos de carga, foram presas.

Segundo a polícia, os criminosos implantavam falsas barreiras para abordar caminhões em diversas rodovias. O grupo analisava a carga de cada veículo e anunciava o assalto quando se deparava com itens de alto valor. Para facilitar a ação, os criminosos usavam equipamentos para evitar o rastreamento dos veículos.

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