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Operação prende 6 suspeitos de furtar óleo de dutos da Petrobras

A quadrilha furava os dutos, refinava óleos e repassavam para postos de combustíveis; a Justiça emitiu onze mandados de prisão e 26 de busca e apreensão

Por Da redação
16 mar 2017, 11h03

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP) do Estado do Rio de Janeiro cumprem nesta quinta-feira onze mandados de prisão preventiva contra acusados de furtar petróleo e combustíveis de dutos da Petrobras, na Baixada Fluminense. De acordo com o MP, em 2016, o grupo desviou 14 milhões de litros e causou um prejuízo de 33 milhões de reais à empresa. Até às 10h30 desta quarta, seis mandados de prisão tinham sido cumpridos: dois em São Paulo, três no Rio e um em Minas Gerais.

Além dos mandados de prisão, a 3ª Vara Federal Criminal de Duque de Caxias, expediu 26 mandados de busca e apreensão. Os agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP cumprem mandados nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo e Minas Gerais. O Núcleo de Inteligência para Derivações Clandestinas da Petrobras apoiou as investigações.

Os acusados foram denunciados à Justiça pelos crimes de organização criminosa para a prática de furto qualificado de combustível e de petróleo cru. A quadrilha teria atuado entre junho de 2015 e março deste ano.

Segundo o MP, eles utilizavam a técnica de “trepanação”, que consistia na instalação de uma derivação clandestina na tubulação perfurada sem que haja a necessidade de fechar o abastecimento do produto. Ligações clandestinas foram instaladas em pontos da tubulação em Caxias, Magé e Nova Iguaçu, inclusive próximo ao Arco Metropolitano.

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A organização se dividia em três grupos: um sediado no Rio, outro em São Paulo e um terceiro em Minas Gerais. O MP acredita que o núcleo fluminense, responsável por perfurar os tubos, retirar os combustíveis e vendê-los para outros Estados, era chefiado por um ex-vereador de Duque de Caxias, Denilson Silva Pessanha, conhecido como Maninho.

Os núcleos nos outros Estados eram responsáveis pela receptação do combustível. Eles tinham, inclusive, refinarias para processar o óleo cru, segundo a denúncia. Entre os presos há também proprietários de postos de combustíveis, que sabiam da origem ilícita do produto e mesmo assim o revendiam, além de pessoas que arrendavam os terrenos onde as perfurações ocorriam.

Alguns integrantes da quadrilha já respondem por furto qualificado de combustível em processos isolados nas Comarcas de Magé e Vila Inhomirim. Já o chefe do esquema responde por crimes de tentativa de homicídio e tortura, entre outros, na Comarca de Duque de Caxias.

(Com Agência Brasil)

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