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Operação Catatau prende ex-prefeito e seu laranja, ‘Zé Colmeia’

O ex-prefeito mudou-se com a família e uma empregada para Porto Seguro. "Zé Colmeia", suspeito de ser "laranja" do ex-prefeito, também foi detido

Por Da redação
Atualizado em 21 fev 2017, 22h25 - Publicado em 21 fev 2017, 11h01

A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual de São Paulo deflagraram na manhã desta terça-feira a Operação Catatau contra desvios de recursos públicos durante a gestão do ex-prefeito do município de Dolcinópolis (SP) José Luiz Reis Inácio Azevedo. Segundo a PF, estão na mira dos investigadores milhões de reais em pagamentos suspeitos realizados durante a gestão de Azevedo em contratos de consultorias, compras, serviços e convênios.

O ex-prefeito do município paulista foi preso pelos federais em sua nova casa em Porto Seguro, na Bahia, na manhã desta terça. Azevedo será conduzido por policiais federais em voo de Porto Seguro até São José do Rio Preto (SP), de onde será escoltado em viatura até Jales, também no interior paulista, para ser ouvido pelas autoridades responsáveis pelas investigações. Posteriormente, Azevedo será conduzido a presídio da região de Jales, onde permanecerá à disposição da Justiça Estadual.

O ex-prefeito mudou-se com a família e uma empregada para Porto Seguro, onde foi detido. Outro alvo da operação é uma ex-tesoureira da prefeitura – que além de conduzida coercitivamente para depor, é alvo de dois mandados de busca e apreensão em Fátima Paulista e Dolcinópolis.

“Zé Colmeia”, suspeito de ser “laranja” do ex-prefeito, também foi preso em sua casa. Na gestão de Azevedo, ele figurou como sócio em construtoras e empresas de consultoria, com capital social acima de um milhão de reais, que prestavam serviços para o município de Dolcinópolis.

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No total, a Justiça Estadual de Estrela d’Oeste (SP) expediu dois mandados de prisão temporária, dez conduções coercitivas e onze mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos nas cidades de Porto Seguro (na Bahia), Dolcinópolis, Distrito de Fátima Paulista, Cardoso, Pontalinda e Jales (em São Paulo). Os conduzidos serão levados até a sede da PF de Jales para prestar esclarecimentos, com exceção da esposa do ex-prefeito e sua funcionária que serão ouvidas na PF em Porto Seguro.

A casa da irmã do ex-prefeito e do cunhado dele, as duas em Jales, também são alvo de busca e apreensão e eles serão conduzidos de forma coercitiva para prestar esclarecimentos.

Também estão na mira da Catatau os pagamentos com recursos provenientes da Lei de Repatriação, recebidos do governo federal e utilizados nos últimos dias do ano de 2016. Em Dolcinópolis, segundo a PF, estes valores foram pagos apenas a alguns servidores, ligados ao ex-prefeito, e fornecedores do município.

(Com Estadão Conteúdo)

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