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ONU critica desperdício de alimentos no mundo

Por Da Redação
22 jun 2012, 18h15

Por Tiago Rogero

Rio – Neste último dia de Rio+20, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, criticou o desperdício de alimentos no mundo. O sul-coreano participou, ao lado do ex-primeiro-ministro espanhol José Luis Zapatero, de painel sobre a “Aliança Global para Terras Secas” (GDLA, na sigla em inglês), uma parceria entre países áridos e semiáridos. O evento foi no estande do Qatar – idealizador do GDLA – , um dos mais luxuosos do Parque dos Atletas, espaço em frente ao Riocentro, na Barra da Tijuca, que recebeu eventos paralelos oficiais da Rio+20.

O principal foco da GDLA é o combate à ameaça de escassez de água e comida nas áreas desérticas. “Enquanto tivermos um bilhão de pessoas indo dormir toda noite com fome, não seremos capaz de dizer que vivemos em um mundo sustentável”, disse Ban Ki-moon, em discurso. “Em todo o mundo, acredito que temos comida suficiente para alimentar sete bilhões de pessoas (população mundial atual, segundo a ONU), mas o sistema não está funcionando”, criticou.

Conforme o secretário-geral, um terço da nossa produção de comida se perde em algum ponto. “Isso é uma tragédia. Não pode haver nenhuma criança faminta no mundo”, afirmou. “O princípio básico da Rio+20 é colocar as pessoas em primeiro lugar. Para isso, temos de alimentá-las, prover comida. O governo brasileiro tem tido sucesso com um programa que tem o nome de ‘Fome Zero'”, citou.

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Tanto Ban Ki-moon quanto Zapatero não quiseram conceder entrevista após o painel. No discurso, o ex-primeiro-ministro afirmou que a Espanha tem 3 mil quilômetros quadrados de área desértica, mas, mesmo assim, a agricultura no território árido é uma das mais competitivas do mundo. “Devido à tecnologia que usamos, com uma produção que respeita o meio ambiente”, afirmou.

Visitas

O Parque dos Atletas será reaberto ao público neste sábado e domingo, das 10h às 20h – ficou restrito a credenciados e convidados entre quarta e sexta-feira, devido à reunião de cúpula dos chefes de Estado, no Riocentro. Toda a programação de palestras e apresentação de projetos, no entanto, se encerrou nesta sexta. Somente o pavilhão multiuso e o do governo do Rio vão ter atividades no fim de semana; os demais estarão abertos apenas para visitação.

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