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Oi reforça segurança em terreno para evitar nova invasão

No dia 31 de março, 5.000 pessoas tomaram o local, na Zona Norte da capital. Reintegração de posse realizada nesta sexta foi marcada por forte confronto

Por Da Redação
11 abr 2014, 18h12

Proprietária do terreno desocupado pela Polícia Militar do Rio nesta sexta-feira, a empresa de telefonia Oi afirmou ter reforçado a segurança particular na área e pediu o apoio do Estado para evitar nova invasão nos prédios, localizados no bairro de Engenho Novo, Zona Norte da capital. “A companhia acrescenta que, reassumindo o controle de sua propriedade, esta permanecerá devidamente fechada com grades e manutenção de segurança patrimonial permanente, até a conclusão das negociações para a venda do imóvel”, declarou, por meio de nota.

De manhã, cerca de 1.600 agentes chegaram ao local, acompanhados por 40 oficiais de Justiça, para executar a ordem de reintegração de posse determinada pela Justiça. O terreno de 50.000 metros quadrados, que ficou popularmente conhecido como Favela da Telerj, foi invadido no último dia 31 de março por 5.000 pessoas. Para retirá-las, a PM enfrentou grande resistência.

Parte dos invasores recebeu com pedras os policiais, que revidaram com bombas de efeito moral, spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Quatro ônibus, dois caminhões e duas viaturas da PM foram incendiados, assim como parte dos edifícios do terreno. Vândalos ainda depredaram veículos da imprensa, agências bancárias e supermercados. Doze pessoas ficaram feridas – entre elas, cinco agentes apedrejados – e mais de vinte foram detidas.

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Confira a nota da Oi na íntegra:

“A Oi esclarece que já assinou em juízo o documento que lhe assegura a reintegração de posse do imóvel do Engenho Novo, conforme prevê o rito processual. A companhia acrescenta que, reassumindo o controle de sua propriedade, esta permanecerá devidamente fechada com grades e manutenção de segurança patrimonial permanente, até a conclusão das negociações para a venda do imóvel. A empresa já iniciou a limpeza do imóvel, a reconstrução da proteção de muros e portão e reforçou a segurança patrimonial, esclarecendo que sua segurança é exclusivamente para controle não tendo qualquer função de atuação no âmbito da segurança pública. A companhia solicitou às autoridades de segurança pública apoio para evitar nova invasão.

Histórico

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O imóvel, onde funcionou um almoxarifado que foi desativado, é uma propriedade privada, que se encontrava fechado com grades e segurança patrimonial permanente. No momento da invasão, a segurança patrimonial com foco exclusivo de controle, diante da chegada de centenas de pessoas, seguiu o procedimento de avisar as autoridades policiais, que respondem pela segurança pública.

A Oi tomou as providências cabíveis e ajuizou ação na Justiça, obtendo a liminar que determinou a reintegração de posse, bem como determinou a expedição de ofícios para diversos órgãos públicos a fim de acompanharem as diligências para a desocupação.

A companhia prestou todas as informações ao poder público e se colocou permanentemente à disposição do Judiciário, das autoridades policiais e dos órgãos que atuam na promoção do bem-estar social e demais órgãos envolvidos, no sentido de assegurar o melhor encaminhamento para a solução do caso e para o cumprimento da liminar.

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