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Noiva que morreu sonhava em chegar de helicóptero ao casamento

Rosemeire Nascimento Silva, o irmão, a fotógrafa da cerimônia e o piloto da aeronave também morreram no acidente aéreo deste domingo

Por Rafaela Lara
Atualizado em 5 dez 2016, 10h52 - Publicado em 5 dez 2016, 10h21

O casamento que acabou em tragédia com a morte da noiva em um acidente de helicóptero teve por testemunha o administrador do local onde a festa aconteceria. Carlos Eduardo Baptista, administrador do sítio Recanto Beija-Flor, em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo, contou que tudo estava pronto para a cerimônia e o primeiro estranhamento foi com o grande atraso de Rosemeire do Nascimento Silva, 32 anos, a noiva. “Recebi uma ligação avisando que o helicóptero tinha decolado e calculei cerca de 10 minutos para chegar até o local do casamento, então ficamos no aguardo.”

Com cerca de 20 minutos de atraso, Baptista ligou para a empresa responsável pelo voo e também para o Corpo de Bombeiros para tentar descobrir o motivo e foi informado do acidente. “Tive a confirmação por parte dos Bombeiros e chamei o pastor da cerimônia para me ajudar a contar para os demais. Quando contei para o noivo, ele entrou em colapso. Todos ficaram sem chão, foi uma comoção geral”.

Segundo Baptista, o interior da aeronave continha uma câmera que registraria o making of de todo o voo até a chegada da noiva ao Recanto Beija-Flor.

O acidente

O helicóptero que caiu na tarde deste domingo em São Lourenço da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, levava a noiva ao seu casamento. Rosemeire acabou morrendo no acidente junto com seu irmão Silvano Nascimento da Silva, a fotógrafa Nayla Cristina Neves Lousada, que estava grávida, e o piloto da aeronave Peterson Pinheiro.

O helicóptero seguia para o Sítio Recanto Beija-Flor, em São Lourenço, onde ocorreria o casamento, e caiu por volta das 16h45min.

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De acordo com Baptista, a noiva pretendia fazer uma surpresa para o noivo ao chegar de helicóptero. “A noiva tinha um sonho de chegar de helicóptero. Fiquei sabendo uma dia antes, no sábado. Como ela e a tia queriam surpreender a todos, eu mantive o segredo para festa”.

Ainda segundo Baptista, a festa de casamento tinha cerca de 300 convidados e todos já esperavam pela noiva para o início da cerimônia que contava com um pastor e um juiz de paz. “Ela é a terceira pessoa dessa família que nós organizamos as festas de casamento. Todos nos conhecem. Foi uma fatalidade muito triste”, contou.

O acidente ocorreu a cerca de 2 quilômetros do local do casamento e o piloto já havia realizado outros voos com noivas. De acordo Baptista, a última festa que contou com a participação de um helicóptero foi em junho. “Conheci a empresa em fevereiro e fazíamos indicação dos serviços sem receber nada em troca. Se a noiva me procurava com o intuito de chegar de helicóptero, eu indicava a empresa, assim como indicava outros serviços também.”, afirmou.

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