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No Rio, João Doria nega candidatura a presidente em 2018

Prefeito de São Paulo se encontrou com empresários na capital fluminense e afirmou que quer ser "querido pelo povo" 

Por Luisa Bustamante Atualizado em 19 jun 2017, 16h09 - Publicado em 19 jun 2017, 15h13

Em encontro com empresários nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), voltou a negar que pretende ser candidato à presidência em 2018. “Não sou candidato a nada, sou candidato a ser o melhor prefeito de São Paulo”, e emendou: “Meu compromisso é fazer uma cidade melhor e um país melhor. Nisso só tem uma bandeira, e ela não é vermelha, é verde e amarela”.

Embora tenha negado as intenções presidenciáveis, Doria aproveitou a agenda no Rio para criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamado pelo tucano de “sem-vergonha”, e afirmou que quer ser “querido pelo povo”. “Lula tem a cara de pau de dizer que o país precisa do PT e da moralidade. Lula é o maior sem-vergonha do país e deu aula de imoralidade. Eu não. Não estou na Lava Jato e não recebi dinheiro da JBS”, disparou João Doria.

Pouco antes do evento, em um encontro rápido e reservado com o prefeito carioca Marcelo Crivella (PRB), Doria já havia alfinetado o PT ao afirmar que o país enfrenta “13 anos de recessão e 14 milhões de desempregados”.

Novato no ninho tucano, o prefeito paulistano foi elogiado por correligionários no Rio. “Sua gestão em São Paulo é uma esperança para o futuro do nosso Brasil, nesse momento tão difícil. Acompanhamos seu trabalho e achamos que ele deve se expandir para o Brasil”, afirmou o deputado estadual Carlos Osório (PSDB).

A jornalistas, João Doria disse que a decisão do PSDB de manter apoio ao governo do presidente Michel Temer após a delação-bomba do empresário Joesley Batista não é “irrevogável”. Apesar disso, ele entende que o partido deve esperar a decisão da Justiça.

“Se houver uma situação que implique o presidente Temer em uma culpa flagrante, evidentemente que o PSDB deve reavaliar esse apoio. Mas, enquanto isso, o partido não pode precipitar um juízo. Enquanto [o governo] merecer a estabilidade governamental com os ministros do PSDB, temos que oferecer essa garantia, mas não em caráter irrevogável”, afirmou.

Questionado sobre o destino do correligionário Aécio Neves (PSDB-MG) em caso de condenação, Doria admitiu que o momento é “delicado para o PSDB”, mas voltou a argumentar que é preciso aguardar o judiciário. Na palestra com empresários minutos antes, o prefeito, sem citar nomes, falou que a legenda cometeu erros.  “Nós temos que olhar para dentro do partido. Também temos que fazer o mea culpa e reconhecer nossos erros”.

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