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Na Rocinha, bandidos se preparam para enfrentar a polícia

Traficantes do Alemão estariam se refugiando na favela, segundo jornal

Por Da Redação
29 nov 2010, 07h04

No Alemão, o clima é de aparente tranquilidade nesta segunda-feira. O comércio reabre suas portas após dois dias de batalha entre a polícia e os traficantes

Os traficantes da favela da Rocinha estariam se preparando para uma iminente batalha contra a polícia. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal O Globo, o setor de Inteligência da Secretaria de Segurança do Rio investiga denúncias de moradores da favela, que disseram que os bandidos estariam montando trincheiras e barricadas em diversos pontos da Rocinha, preparando-se para a invasão policial. Os traficantes também estariam de posse de bananas de dinamite roubadas da empresa Dinacon Indústria e Comércio, com sede no Rio Grande do Sul.

Na noite de domingo, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, aproveitou a entrevista coletiva concedida no domingo para mandar um recado aos criminosos que atuam em áreas que ainda não foram ocupadas pela polícia: “Vamos chegar à Rocinha e ao Vidigal“. A frase foi um aviso aos traficantes da facção que rivaliza com o Comando Vermelho – derrotado na invasão do Complexo do Alemão – em tamanho, poder de fogo e crueldade, os Amigos dos Amigos.

Ainda segundo o jornal, os moradores da Rocinha informaram às autoridades que vários criminosos fugidos do Alemão, ocupado no domingo pelas forças de segurança, estão escondidos na favela. Policiais disfarçados já estão há quatro dias no morro para investigas as denúncias. Um dos principais acessos à favela, a Travessa do Valão está bloqueada por uma barricada de mais de um metro, formada por grades de ferro, galões de gasolina e blocos de cimento.

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Complexo do Alemão – No conjunto de favelas ocupadas em uma operação histórica neste domingo, o clima é de aparente tranquilidade nesta segunda-feira. O comércio reabre suas portas após dois dias sem poder trabalhar por causa da batalha entre policiais e traficantes. A ocupação do morro, porém, permanecerá por tempo indeterminado, segundo o governo do estado.

De acordo com a Secretaria de Segurança, o total de maconha apreendida pode passar de 40 toneladas. Já chegam a 50 os fuzis recolhidos – com nove deles do modelo .30, uma arma antiaérea usada para atacar os helicópteros da polícia, mas que põe em perigo também as rotas de vôo comercial no Rio. Desde o começo do cerco, na sexta-feira, já são mais de 20 presos, entre eles um dos assassinos do jornalista Tim Lopes, além de chefes do Comando Vermelho.

No blog VEJA Acompanha, outras notícias sobre a onda de terror no Rio.

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