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Mulher é morta a facadas na frente da filha no Rio

Cristiane de Souza Andrade foi morta após dizer a um assaltante que não tinha dinheiro para lhe entregar. Beltrame diz que crime 'mancha a imagem' do Rio

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2020, 15h19 - Publicado em 15 jul 2016, 22h09

Uma mulher morreu na noite de ontem após ser esfaqueada por um assaltante no Estácio, região central do Rio de Janeiro. A dona de casa Cristiane de Souza Andrade, de 46 anos, levou duas facadas no pescoço após dizer ao bandido que não tinha dinheiro para lhe entregar no assalto.

Cristiane havia acabado de fazer compras em um mercado e estava acompanhada da filha Maria Clara, de 7 anos, que testemunhou o ataque à mãe e ajudou a socorrê-la. Um taxista que passava pelo local levou a dona de casa ao hospital Souza Aguiar, também no Centro do Rio, mas ela não resistiu. O corpo de Cristiane Andrade foi enterrado na tarde desta sexta-feira no Cemitério do Caju, na Zona Norte da cidade.

O local onde Cristiane foi esfaqueada, na Rua Haddock Lobo, fica a cerca de dez minutos da sede da Prefeitura do Rio de Janeiro e da sede do Comitê Organizador da Olimpíada, que começa em 21 dias na capital fluminense. O assaltante não foi encontrado pela polícia. A investigação do assassinato da dona de casa ficará a cargo da 6ª Delegacia de Polícia, na Cidade Nova.

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Na última terça-feira, dois dias antes da morte de Cristiane, o secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, banalizou a criminalidade crescente na cidade ao dizer que “o Rio de Janeiro é assim. Já tivemos incidências maiores”. Hoje, ao lamentar a morte da dona de casa, Beltrame, que está há quase uma década no cargo, voltou a falar no planejamento para patrulhar as áreas com maior incidência de crimes e afirmou que o crime “mancha a imagem da cidade”.

“Como todo crime contra a vida mancha a imagem da cidade e é inaceitável. Este ato mostra descompromisso e desapego pela vida. Lutamos contra isso e vamos empenhar 400 homens pelo Regime Adicional de Serviço para a Região Metropolitana e outros 400 para a Baixada Fluminense para emprego imediato. Não vamos deixar de fazer a nossa parte”, disse o secretário.

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