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Militante ferido por rojões já retornou a acampamento do MST

Na madrugada desta quarta-feira, acampamento do movimento sem-terra em Curitiba foi atingido por rojões e fogos de artificio, de autoria desconhecida

Por Felipe Frazão Atualizado em 15 Maio 2017, 15h33 - Publicado em 10 Maio 2017, 11h57

Passa bem o militante do MST ferido por rojões disparados no início da madrugada contra o acampamento montado em Curitiba por apoiadores do ex-presidente Lula. Maicon Diekson Costa Leite, de 30 anos, chegou a ser levado a um pronto-socorro da capital paranaense, mas foi liberado em seguida. Ele sofreu escoriações leves no braço e no tórax. No início da manhã, Maicon já estava de volta ao acampamento. O militante é assentado do MST no acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu, interior do Paraná.

Além de Maicon, dizem os organizadores do acampamento pró-Lula, uma menina de 15 anos teve irritação nos olhos, causada por fogos de artifício que passaram próximo a seu rosto. Os militantes informaram que irão a uma delegacia nesta manhã comunicar o episódio e registrar um boletim de ocorrência.

Os organizadores do acampamento dizem que ficaram espalhados pelo local 26 cartuchos de rojões, que estavam encaixados a tijolos – segundo eles, numa preparação para que estourassem em sequência. Os fogos foram disparados pouco depois da meia-noite. O barulho provocou correria no local, onde há centenas de pessoas dormindo em barracas – são homens, mulheres, idosos e crianças, principalmente da região sul do país.

Segurança do MST

Uma equipe destacada para fazer a segurança do acampamento, formado por 150 integrantes do MST, tentou localizar o responsável por lançar os fogos. Sem sucesso, os homens, armados com bastões de madeira, fizeram um cordão para isolar o local atingido.

A estadia do movimento está montada próxima à Rodoferroviária de Curitiba, está cercado por grades. Além dos homens do MST, integrantes do que o movimento chama de “equipe de disciplina”, seguranças privados armados foram contratados para fazer a segurança dos militantes – eles estariam sendo pagos pela CUT. No momento do disparo dos fogos, esses seguranças armados guarneciam a entrada do acampamento, do lado oposto ao local atingido pelos rojões.

Vinte e cinco ônibus de viagem estão estacionados nos arredores da Rodoferroviária de Curitiba. Na audiência desta quarta-feira, o ex-presidente Lula será interrogado pelo juiz Sergio Moro como parte de um processo em que ele é réu, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro por ter recebido favores da empreiteira OAS.

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