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Metroviários desistem de greve no dia de abertura da Copa

Sob ameaça de mais demissões e mesmo sem acordo com o governo, categoria suspende paralisação programada para quinta-feira

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 jun 2014, 21h30

Mesmo sem ter chegado a um acordo com o governo de São Paulo, os metroviários descartaram a retomada da greve prevista para quinta-feira, no dia da cerimônia de abertura da Copa do Mundo. A decisão saiu de assembleia realizada nesta quarta-feira. A reunião foi marcada na segunda-feira, quando a categoria decidiu suspender a paralisação que durou cinco dias e impôs o caos à vida dos paulistanos – houve recordes de trânsito, terminais de ônibus lotados, estações depredadas e confrontos entre a Polícia Militar e os grevistas. O presidente do sindicato, Altino Prazeres Júnior, havia convocado a categoria a retormar a greve caso o governo não voltasse atrás na demissão de 42 metroviários.

Em audiência intermediada pelo Ministério Público do Trabalho, nesta quarta-feira, representantes do Metrô rejeitaram o pedido de readmissão, principal reivindicação do sindicato – até então eles pleiteavam por reajuste salarial de 12,2%, e o governo só oferecia 8,7%.

O governo paulista já teria uma lista com 300 nomes de funcionários que integraram a greve e que poderiam ser demitidos caso a greve continuasse, segundo reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.

Plano B – Diante da iminência de nova paralisação, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ter um “plano B” para garantir o funcionamento do metrô na abertura da Copa.

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Alckmin também chamou os grevistas de “oportunistas” por fazerem a paralisação no dia do primeiro jogo do Brasil no Mundial. “Espero que não haja um grupo querendo fazer o desastre pelo desastre, o caos pelo caos”, disse o governador na terça-feira. Um dia antes, o presidente do sindicato dos metroviários afirmou que a greve era “um movimento trabalhista e não um ato político”.

Nesta quarta-feira, ao mesmo tempo em que ocorria a assembleia, um grupo de cinquenta estudantes da Universidade de São Paulo (USP) bloqueou a Avenida Paulista, no sentido Consolação, em apoio à greve dos metroviários. Todas as centrais sindicais, o Movimento Passe Livre, grupos de Sem-Teto e o PSTU – partido ao qual é filiado Prazeres Júnior – prestaram solidariedade à paralisação.

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