Manifestantes protestam na Paulista contra reajuste do transporte

PM não faz estimativa, mas, segundo o Movimento Passe Livre (MPL), são cerca de 1500 manifestantes; participantes planejam ir até a casa de João Dória

Por Da Redação
Atualizado em 12 jan 2017, 21h42 - Publicado em 12 jan 2017, 19h34

Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

Movimentos contrários ao aumento do preço da integração entre metro e ônibus em São Paulo e da tarifa da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) se concentram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, no início da noite desta quinta feira em um protesto.

Os manifestantes ocuparam a faixa do sentido Consolação da Avenida Paulista por volta das 18h15 e seguiram rumo aos Jardins pela Avenida Rebouças. A Polícia Militar acompanha o protesto com cerca de 60 homens, entre soldados a pé e motos da Rocam. Os organizadores do ato falam em 1500 pessoas. A PM não deu estimativa.

Convocada pelas redes sociais, a manifestação tem como alvos o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), e o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB).

O Movimento Passe Livre (MPL), que organizou o ato, pretende ir até a casa de Doria, no Jardim Europa, e lá entregar simbolicamente o prêmio “aumento inovador”. Doria prometeu – e cumpriu – congelar o preço das passagens na cidade de São Paulo. Ao lado de seu padrinho político Alckmin, no entanto, o prefeito aumentou o preço da integração entre metro e ônibus.

Por meio de uma liminar, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu tanto o reajuste da integração entre metrô e ônibus quanto o aumento das passagens da EMTU.

Hostilidade

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Na Avenida Brasil, aconteceu um tumulto, quando manifestantes reconheceram e hostilizaram o youtuber Arthur Moledo do Val, do canal “Mamãe, Falei”, que é ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Ele foi empurrado por alguns manifestantes, que correram atrás dele. A polícia separou a confusão e escoltou o youtuber para longe do protesto.