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Manifestantes deixam Câmara Municipal em Santa Maria

Protesto terminou nesta segunda-feira após acordo com o presidente da Casa

Por Da Redação
1 jul 2013, 17h11

Após seis dias de ocupação, cerca de 150 manifestantes deixaram nesta segunda-feira a Câmara Municipal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O presidente do Legislativo local, vereador Marcelo Bisogno (PDT), entrou em acordo com os manifestantes liderados pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria e concordou em exonerar o procurador jurídico da Casa, Robson Zinn, também presidente do PMDB local. Ele deverá deixar o cargo em até trinta dias.

Um documento assinado pelo presidente, vereadores, membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes do “Movimento Por Justiça” também sugere – mas não garante – a renúncia dos vereadores Maria de Lourdes Castro (PMDB), Sandra Rebelato (PP) e Doutor Tavores Fernandes (DEM) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o incêndio na Boate Kiss, ocorrido em janeiro. A tragédia matou 242 pessoas.

O gatilho para a invasão do prédio foi a divulgação de uma gravação de 40 minutos que registrou um diálogo interno entre membros da CPI. Participaram da conversa a presidente da CPI, Maria de Lourdes Castro (PMDB), o vereador Tavores Fernandes (DEM) e dois assessores – um deles teria gravado o diálogo sem conhecimento dos outros participantes. Na gravação, a presidente e o vereador criticam a relatora da CPI, Sandra Rebelato (PP), que é acusada de “mudança de postura” por convocar um advogado da associação de vítimas da boate. Um dos participantes do diálogo afirmou que, antes desse fato, havia uma orientação para a CPI “dar em nada”.

O áudio foi entregue ao Ministério Público e à polícia na terça-feira. A AVTSM, que já vinha nas últimas semanas demonstrando insatisfação com os rumos da CPI, acusou os vereadores de tentar blindar o governo do prefeito Cezar Schirmer (PMDB) e não se esforçar para apontar responsabilidades pela tragédia.

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Minas – A ocupação do saguão da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Minas Gerais, tomou rumo diferente. A Assembleia Popular Horizontal, que reúne manifestantes dos protestos pela redução na tarifa de ônibus e contra a Copa do Mundo 2014, divulgou nota na qual acusa o prefeito Márcio Lacerda (PSB) de “desconsiderar toda a tentativa de construção de uma agenda comum”. A ocupação, iniciada no sábado, chegou ao terceiro dia nesta segunda.

A prefeitura da capital mineira afirmou que Lacerda convidou manifestantes para uma reunião na sede. O convite foi protocolado na Câmara pelo secretário de Governo, Josué Valdão. Segundo a prefeitura, Valadão não conseguiu entregar o documento formal aos manifestantes.

Os manifestantes afirmaram que “não se recusam” a conversar com Lacarda, mas disseram que, no domingo, acertaram com Valdão que a reunião não poderia ser realizada nesta segunda – data em que escolheriam seus representantes para o encontro.

Vereadores de Belo Horizonte aprovaram no sábado a redução de 5 centavos na tarifa de ônibus. Outros 5 centavos serão descontados por isenção de taxa cobrada pela BHTrans, empresa municipal que gerencia o sistema de ônibus. A tarifa deve passar de 2,80 reais para 2,70 reais. Mas os manifestantes querem mais: pedem que o preço volte a 2,65 reais, além de passe livre para aposentados, desempregados e estudantes.

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