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Mais dois protestos fecham a Avenida Rio Branco, no Rio

Grupos de menos de mil pessoas interditaram a principal via do centro da cidade para protestar pelos direitos dos aposentados e contra a Copa de 2014

Por Da Redação
Atualizado em 10 dez 2018, 10h52 - Publicado em 1 jul 2013, 20h08

Sem tiros nem bombas, mas causando uma interdição que afeta a vida de milhares de pessoas, dois grupos de manifestantes em horários diferentes bloquearam, nesta segunda-feira, a Avenida Rio Branco, no coração do Rio de Janeiro. O primeiro protesto ocorreu no meio da tarde com cerca de 300 pessoas protestando pelos direitos dos aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A marcha foi da Candelária à Cinelândia. No fim da tarde, por volta das 18h, o segundo grupo, de cerca de 500 pessoas, caminhando no mesmo trajeto, voltou a fechar a via.

O alvo do segundo protesto era mais uma vez o governador Sérgio Cabral Filho, com gritos também contra o presidente do Senado, Renan Calheiros – ambos são do PMDB. Os manifestantes também diziam ser contrários à realização da Copa do Mundo em 2014 no Brasil.

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O segundo protesto teve momentos de tensão, com alguns integrantes vestidos de preto e com rosto coberto – o uniforme dos vândalos e baderneiros que destruíram o patrimônio público nos últimos protestos na cidade. Não houve, no entanto, registro de agressões.

A Avenida Rio Branco chegou a ficar fechada por meia hora no segundo protesto. Depois de conseguir tumultuar o trânsito em toda a região do Centro, a manifestação rumou para a Central do Brasil. Foi então bloqueada uma pista lateral da Avenida Presidente Vargas, com mais transtornos ao deslocamento de carros e ônibus na hora do rush da tarde.

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Os protestos, que chamam a atenção da população e dos governantes para causas legítimas e questões que afligem os brasileiros, começam, assim, a caminhar para a coluna dos transtornos do cotidiano. Sem planejamento, sem levar em conta a vida da maioria da população, grupos aleatoriamente escolhem vias de grande movimento, que causam impacto e visibilidade, e tentam impor sua agenda.

Ao longo do último domingo, o Rio teve pelo menos três manifestações. A primeira, em um prédio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca. A segunda, na Praça Saens Peña, na Tijuca, e a terceira nas imediações do Maracanã, com confronto e pancadaria entre manifestantes e policiais.

Protesto na Barra da Tijuca, no domingo, na sede da CBF:

(Com Estadão Conteúdo)

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