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Maia discute investigação de Cachoeira em CPI mista

Por Da Redação
10 abr 2012, 16h31

Por Denise Madueño

Brasília – A decisão de investigar por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) as relações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos já foi tomada pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Falta definir se será uma CPI formada apenas por deputados ou uma CPI mista, integrada por deputados e senadores. Maia se reunirá ainda nesta terça à tarde com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para discutir o real interesse dos senadores em criar uma CPI sobre o assunto. Essa será a primeira comissão de inquérito com potencial político explosivo entre os parlamentares sob o mandato da presidente Dilma Rousseff.

“Eu já tomei a decisão de instalar a CPI na Câmara. Mas, havendo o interesse do Senado em fazer uma CPI e se conseguindo recolher as assinaturas, melhor, pois podemos fazer uma mista”, disse Maia. Ele afirmou que a CPI mista pode otimizar os trabalhos e evitar disputa entre as duas CPIs, uma da Câmara e outra do Senado. Na Câmara, o pedido de CPI para investigar Cachoeira e suas relações políticas foi protocolado pelo deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) com 182 assinaturas, 11 a mais do que o necessário, há vinte dias.

Marco Maia afirmou que, caso o Senado não queira a CPI mista, ele fará a leitura da criação da comissão da Câmara nesta semana e abrirá prazo para a indicação dos nomes pelos líderes partidários. Os líderes do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o do PSDB, Bruno Araújo (PE), declararam concordar com uma CPI mista. Caso o Senado não recolha as assinaturas necessárias, eles apoiam uma CPI apenas na Câmara. Na semana passada, o DEM e o PT já haviam declarado publicamente a favor da comissão de inquérito.

A posição do PT nega a tradição política de que o funcionamento de uma comissão de inquérito sempre atrapalha as votações e os interesses do governo no Congresso, mesmo que o centro das investigações não esteja nas atividades do Executivo. Petistas observam que o caso “Cachoeira” é uma evidente mostra da existência de um “Estado paralelo” e que o partido não poderia ficar omisso em um cenário como esse, principalmente com a opinião pública atenta.

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