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Mãe de aluno do Colégio São Bento acusa direção de omissão sobre caso de bullying

Instituição, onde ocorreu suposta agressão de adolescente contra menino de 6 anos, enfrenta ação na Justiça por danos morais

Por Da Redação
3 jun 2011, 16h15

No momento em que as acusações de agressão entre alunos do Colégio São Bento, no Rio, chegam à esfera policial, a instituição começa a enfrentar também queixas de omissão em casos de bullying. De acordo com o jornal O Globo, a mãe de um aluno entrou na Justiça acusando a direção da escola e professores de terem feito vista grossa para o assédio e até a violência física cometida contra seu filho.

A capitão de fragata da Marinha de Guerra do Brasil Márcia Moraes entrou com uma ação na Justiça contra o colégio por danos morais. A decisão foi favorável ao São Bento e no momento ela recorre da sentença. Márcia afirma que o filho era chamado de gordo, pig, porco e teria chegado a ser agredido por uma professora.

O Colégio São Bento, um dos mais tradicionais do Rio, tem apenas alunos, e está no centro de uma discussão sobre o papel das instituições e dos professores nos casos de agressão e assédio contra os alunos. Inicialmente, a acusação da família de um aluno de 6 anos foi tratada como questão interna, disciplinar, e mantida dentro dos muros da escola. Esta semana, no entanto, a delegada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do Rio, Valéria Aragão, afirmou que o bullying e a agressão são crimes, não meras infrações disciplinares.

Em nota, o São Bento classificou a agressão como uma brincadeira. “A ocorrência disciplinar que tem gerado tanto clamor na mídia, nos últimos dias, foi avaliada pelos nossos profissionais que, desde então, têm buscado, incansavelmente, esclarecer os fatos, como uma brincadeira inconsequente, sem intenção de agredir ou machucar, mas que, no entanto, acabou mal, logo, considerada uma falta grave”, diz o documento. A instituição suspendeu o aluno, mas não pretende expulsa-lo. “Nós educadores não podemos desistir de um adolescente de 14 anos ou qualquer outra idade, se não forem esgotados todos os recursos que uma escola dispõe para corrigir algum comportamento ou se redimir alguma falha, sempre trabalhando em consonância com as famílias.”

Os pais do menino agredido prestaram depoimento à DPCA na quinta-feira. Para esta sexta-feira, é esperado o adolescente de 14 anos acusado de agressão, que deve comparecer acompanhado dos pais.

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