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Líder da greve de PMs da Bahia passa mal na cadeia

Marco Prisco, ex-policial militar, preso na Papuda desde abril, teria passado mal após uma tentativa de fuga no presídio. Detentos o acusam de delator

Por Da Redação
5 Maio 2014, 08h23

O vereador Marco Prisco (PSDB-BA), principal líder da greve de policiais militares que paralisou a corporação na Bahia no mês passado, foi transferido no domingo para o Hospital de Base de Brasília após passar mal no Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília, onde está preso desde 18 de abril. Nesta segunda-feira ele será submetido a novos exames médicos. A primeira informação de que Prisco teria sofrido um infarto foi descartada e o boletim médico divulgado nesta segunda não informa o que causou a internação do ex-policial militar. As informações são da Agência Brasil.

De acordo com o advogado Leonardo Mascarenhas, houve uma tentativa frustrada de fuga na Papuda no início da noite de sábado. Ainda segundo o advogado, Prisco foi ameaçado de morte pelos outros detentos que o acusaram de ser “informante” e sentiu fortes dores no peito. Detentos de celas vizinhas o acusaram de sabotar a tentativa de espacar. A Secretaria de Segurança Pública não confirma se houve realmente uma tentativa de fuga.

Prisco foi preso em abril, a pedido do Ministério Público Federal da Bahia. De acordo com o órgão, “mesmo denunciado pela prática de crimes contra a segurança nacional, continuou ostensivamente a instigar o uso da violência e da desordem e a liderar movimentos grevistas expressamente proibidos pela Constituição Federal, não só no Estado da Bahia, como em outras unidades da federação, apostando na política do terror”.

Prisco também é diretor-geral da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra). Por conta de sua influência junto à categoria, policiais militares chegaram a considerar um aquartelamento, em repúdio à prisão do vereador. No dia 23 de abril, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador.

Na decisão, o ministro lembrou que a prisão foi necessária, uma vez que Prisco articulava a deflagração de outra paralisação, a exemplo da que ocorreu em 2012 e pela qual o vereador já responde a uma ação penal. Ele deverá ficar preso por mais dois meses.

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