Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Lewandowski assume ação contra Aécio da delação da Odebrecht

Caso diz respeito ao pagamento de "vantagens indevidas" pela empreiteira a pedido de Aécio para a sua própria campanha e para a de aliados em 2014

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 jun 2017, 18h06 - Publicado em 14 jun 2017, 17h56

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assumiu nesta quarta-feira a relatoria de um dos inquéritos abertos contra o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) com base na megadelação da Odebrecht.

O caso específico investiga o senador por corrupção e lavagem de dinheiro por ter pedido à empreiteira o pagamento de “vantagens indevidas” para a campanha dele próprio à Presidência da República e para a de aliados nas eleições de 2014, entre eles o senador Antonio Anastasia (PSDB- MG), o deputado Dimas Fabiano Toledo Júnior (PP-MG) e o ex-deputado Pimenta da Veiga.

O caso estava nas mãos do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, que se posicionou favorável à redistribuição do processo por entender que ele não tem conexão com o esquema apurado na Operação — a Procuradoria-Geral da República também se manifestou favorável à transferência. A presidente do STF, Cármen Lúcia, então, fez o sorteio e o processo foi deslocado para Lewandowski.

“No caso em análise se busca elucidar supostos pagamentos de vantagens indevidas a pretexto de financiamento de campanhas eleitorais por parte do Grupo Odebrecht, fatos que, ao menos por ora, em nada se relacionam com o que se apura na referida operação de repercussão nacional”, disse Fachin nos autos.

Continua após a publicidade

Em sua decisão, Cármen Lúcia escreveu que a finalidade é “racionalizar a apuração dos fatos, facilitar a colheita de provas (…), evitar decisões contraditórias e permitir a análise do processo com maior amplitude e celeridade”.

A ação permanece sob análise da Segunda Turma do STF, da qual fazem parte tanto Fachin como Lewandowski, além de Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello. O inquérito se baseia nas declarações prestadas à PGR pelos ex-dirigentes da Odebrecht Marcelo Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Sérgio Luiz Neves.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.