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Lava Jato: menção a filho em pedido do MPF preocupa Cunha

Ex-presidente da Câmara teria se desesperado ao saber que o pedido de prisão mencionava seu filho Felipe Dytz da Cunha

Por da redação
22 out 2016, 15h49

Preso há dois dias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) demonstrou preocupação com o recente envolvimento do nome de seu filho, Felipe Dytz da Cunha, no processo do qual é alvo. Felipe é o único homem entre os quatro filhos do peemedebista.

Ao pedir a prisão do ex-presidente da Câmara, a força-tarefa da Operação Lava Jato apontou que empresas ligadas ao empresário Henrique Constantino, um dos herdeiros da Gol Linhas Aéreas, teriam pago propinas ao peemedebista por meio de transferências à empresa Jesus.com – de Cunha e da jornalista Cláudia Cruz, sua mulher – e à GDAV, de Felipe e Danielle Dytz da Cunha, filha mais velha do ex-deputado.

Ao todo, foram identificados aportes para a Jesus.com que somam 3,5 milhões de reais (em 2012) e 1 milhão de reais para a GDAV (em 2015). A Procuradoria apura se as empresas de transporte de Constantino teriam pago valores ilícitos para se beneficiar de medidas de Cunha na Câmara.

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Em nota, a Gol disse estar colaborando e que abriu uma apuração interna. Segundo fontes, Cunha se desesperou ao ser informado que o embasamento do pedido de prisão mencionava Felipe, o “xodó” do ex-deputado.

Felipe, Danielle e Camila são filhos do primeiro casamento de Cunha. Bárbara é a quarta filha do peemedebista, fruto da união com Cláudia Cruz. A jornalista também é mãe de Gabriela Amorim, tratada como filha por Cunha.

Delação –  Na Câmara, parlamentares acreditam que a prisão da mulher ou dos filhos de Cunha poderia acelerar a negociação para uma delação premiada. No entanto, fontes próximas ao peemedebista concluem que a decisão de colaborar com as investigações já foi tomada, uma vez que Cunha contratou o advogado Marlus Arns, que atuou em acordos de delação premiada de empresários alvo da Lava Jato.

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Na manhã de ontem, Cláudia visitou o marido pela primeira vez na prisão. Acompanhada de um advogado, a jornalista não deu declarações. As visitas aos presos geralmente ocorrem às quartas-feiras, mas os advogados de Cunha fizeram um apelo junto à Superintendência da PF em Curitiba para permitir o encontro fora da programação.

(com Estadão Conteúdo)

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