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Ladrões levaram 1 milhão de reais pago a funcionário de Santana

Ele havia recebido o valor em espécie na sede da Odebrecht em São Paulo; história foi relatada ao ministro do TSE Herman Benjamin

Por Da redação
Atualizado em 13 Maio 2017, 14h40 - Publicado em 13 Maio 2017, 14h22

O assistente administrativo André Santana contou ao ministro Herman Benjamin, relator da ação contra a chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi roubado após receber um pagamento de 1 milhão de reais a 1,5 milhão de reais na sede da Odebrecht, em São Paulo. André contou em seu depoimento ter recolhido dinheiro vivo de caixa 2 em nome da empresária Mônica Moura e do marqueteiro João Santana.

“Eles me levaram, colocaram dentro de um veículo que eles estavam… acredito que eles estavam me seguindo, me levaram por alguns metros, passavam por cima de meio fio e depois pararam e me largaram, não me recordo onde foi”, detalhou o funcionário.

Responsável pela movimentação bancária, recebimentos e pagamentos da Pólis Propaganda, André explicou que Mônica Moura, em 2014, pediu para que ele fosse até a Odebrecht para receber os valores. De acordo com André, lá ele teria sido encaminhado para um hotel onde receberia os valores. “Não me recordo perfeitamente, mas eu acredito que umas cinco ou seis vezes eu tive esses recebimentos em 2014”, contou.

Sobre as visitas ao hotel em busca dos valores de caixa dois repassados pela Odebrecht, o funcionário explicou que em algumas visitas recebia 50 mil reais, em outras 250 mil reais e chegou a receber 500 mil reais – o maior valor teria sido o roubado.

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“A pessoa chegava com um saco plástico, uma vez até lacrado, abria para eu poder ter conhecimento daquilo e deixava lá”, contou sobre o procedimento para receber. André explicou que, em São Paulo, sua interlocutora na empreiteira era uma secretária do executivo Fernando Migliaccio de nome Aline. O funcionário de João Santana afirmou também ter recebido valores na sede da empresa em Salvador.

Lá, segundo ele, a responsável por o receber e providenciar os pagamentos era a secretaria do Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina da Odebrecht, Maria Lúcia Tavares. “Eu me apresentei na portaria da Odebrecht, me identifiquei, avisei que ia falar com ela, ela me levou à sala dela no primeiro andar, passei pela sala dela e depois fui a uma segunda sala com essa remessa de 250 mil reais”, afirmou.

Com Estadão Conteúdo

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