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Ladrão furta instituto em SP e deixa bilhete: ‘droga de cidade’

Criminoso invade entidade ambiental em Itapeva, interior do estado, leva um computador e deixa recado com críticas ao dinheiro investido pela prefeitura

Por Da Redação
Atualizado em 17 out 2017, 16h11 - Publicado em 17 out 2017, 15h32

Um ladrão escreveu um bilhete incomum após furtar o computador do Instituto de Pesquisa e Educação Ambiental Planeta Terra, em Itapeva, no interior de São Paulo. No bilhete, o criminoso critica a gestão da prefeitura e questiona a necessidade do investimento na instituição. “Este foi mais um jeito de roubar o povo itapevense”, escreveu. “Num local imenso, grande dinheiro investido, para depois ficar assim: largado. Que droga de cidade!”, completou.

O instituto é mantido pela ONG Planeta Terra e pela prefeitura da cidade. Segundo o coordenador da ONG, Paulo Roberto Saponga, o furto foi descoberto no sábado (14) por ele após um dos voluntários, que estava alimentando um animal, informá-lo que a porta da sala estava arrombada e que o computador havia sido roubado.

O computador foi uma doação da Câmara Municipal e continha diversos arquivos da instituição, como relatórios, fotos e vídeos, que foram perdidos com o equipamento. Ao entrar na sala, Saponga notou o bilhete onde antes ficava o computador.

A suspeita é a de que o crime tenha acontecido no feriado e que o ladrão tenha pulado um alambrado para chegar ao local. Para denunciar e desabafar sobre o caso, Saponga relatou em rede social o furto do computador: “Primeiro, senhor vagabundo, o local não está abandonado, o local está fechado em feriado e finais de semanas por falta de funcionários e isso não lhe dá o direito de pular alambrado, arrombar a porta do quiosque e roubar o único bem de valor do instituto, o nosso computador, que tem todos os documentos, ofícios.”

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No post, Saponga ainda deixa claro que o local “ensina crianças” para que elas não “sejam iguais a você”, referindo-se ao ladrão. A ONG ocupa um espaço de 40.000 metros quadrados, onde são realizados diversos eventos e palestras. Para poder continuar trabalhando, Saponga doou seu próprio computador à instituição, que terá que refazer seus trabalhos perdidos.

O caso foi registrado na delegacia e será investigado. Até o momento, ninguém foi preso.

 

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