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Kassab recebeu ‘fortuna’ da Controlar, afirma testemunha

Depoimento da investigação da máfia dos fiscais acusa ex-prefeito de corrupção. Kassab nega e chama acusações de 'falsas e fantasiosas'

Por Da Redação
17 jan 2014, 02h09

Testemunha mantida em sigilo na investigação da máfia dos fiscais na Prefeitura de São Paulo afirma que o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) ganhou uma verdadeira “fortuna” da empresa Controlar, contratada em sua gestão para realizar a inspeção ambiental nos veículos que circulam pela cidade. A informação foi revelada nesta quinta-feira pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso ao depoimento. A testemunha não apresentou provas. Apesar disso, o Ministério Público considera o depoimento relevante e o tem usado para confrontar os demais investigados, de acordo com o JN.

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Segundo a testemunha, o empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia, afirmou ao ex-subsecretário da Receita Municipal Ronilson Bezerra Rodrigues, também investigado, que Kassab mantinha a “fortuna” em forma de dinheiro vivo em seu apartamento. Quando o Ministério Público começou a investigar o contrato firmado entre a Controlar e a Prefeitura de São Paulo, Garcia teria ajudado Kassab a remover o dinheiro. A testemunha afirma que o empresário providenciou um avião para transportar a quantia para uma fazenda no Mato Grosso.

Procurado pelo JN, Kassab negou as acusações e as chamou de “falsas e fantasiosas”. O empresário Marco Aurélio Garcia também as refutou.

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O auditor fiscal Eduardo Bacellos, um dos investigados pelas fraudes no ISS, prestou novo depoimento nesta quinta-feira. Ele afirmou que o ex-subsecretário Ronilson Bezerra Rodrigues, pagou propina ao vereador Aurélio Miguel (PR) para evitar a abertura de uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo com objetivo de investigar o esquema. Segundo o JN, Aurélio Miguel disse que as acusações são mentirosas e que entrou na Justiça contra Barcellos.

O ex-secretário de Governo de São Paulo, Antonio Donato, afastado após ter sido envolvido no esquema pelos fiscais investigados, também foi citado no depoimento da testemunha secreta citado pelo JN nesta quinta-feira. De acordo com ela, Donato e Bezerra se encontravam frequentemente para tomar cerveja e repassar dinheiro de propina. Procurado, Donato negou as acusações.

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