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Kassab atribui irregularidade na lista de assinaturas do PSD à inocência de militantes

Prefeito de São Paulo negou briga com ex-colega de partido, Rodrigo Garcia

Por Adriana Caitano
20 jun 2011, 12h10

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, atribui à “inocência” de militantes as irregularidades na coleta de assinaturas para a criação do PSD. Em uma lista de apoio de Santa Catarina, a Justiça Eleitoral identificou o nome de pessoas já mortas. “Deve ter algo errado, mas só falta alguém imaginar que houve má fé por parte da diretoria do partido para burlar o sistema. Certamente foi inocência de algum militante em não checar as assinaturas”, justificou o prefeito. Durante sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo, na manhã desta segunda-feira, Kassab afirmou que a lista para criação do PSD já tem 1,2 milhão de assinaturas, mas o número ainda não é suficiente para o registro oficial da legenda, pois a Justiça Eleitoral precisa conferir cada nome. Desse total, 100 mil assinaturas já foram checadas. Outra denúncia contra o PSD foi de que funcionários da prefeitura de São Paulo seriam obrigados a participar da coleta, sob ameaça de perderem seus cargos. “Posso afirmar que todos estão tranquilos e seguros de que isso não aconteceu”, disse Kassab. Cortesia – O prefeito também negou que tenha invadido o gabinete do secretário Rodrigo Garcia (DEM) aos gritos para tomar satisfação sobre as denúncias que abalaram o processo de criação de seu novo partido. “Todo mundo sabe que ele é meu amigo pessoal. Minha visita foi de cortesia, apenas alertando sobre a conduta inadequada de um companheiro nosso. Essa briga não aconteceu.” Apesar de se encaminhar para a segunda mudança de partido de sua carreira – o prefeito já foi do PR e do DEM -, Kassab disse defender a fidelidade partidária. “Mas é normal numa democracia a necessidade de uma nova legenda. O PSD está nascendo num momento em que várias lideranças políticas sentem essa necessidade.” Questionado sobre a existência de forças políticas que trabalham para impedir a criação do PSD, o prefeito evitou citar nomes, mas confirmou a resistência. “O nascimento desse partido não interessa a muita gente. O próprio governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se manifestou contra diversas vezes, mas ele sempre foi muito transparente, tanto é que demitiu da Secretaria do Desenvolvimento o vice-governador Guilherme Afif [que também comanda a criação do PSD]”, afirmou. “Mas me desapontaria muito se ele estivesse trabalhando contra o partido.” Ideologia – O prefeito reiterou que o PSD será um partido de centro e desconversou quando questionado preferia se aliar ao PSDB de Alckmin ou ao PT de Dilma Rousseff. “Hoje existe uma parceria tanto com o governo federal quanto com o estadual.” Kassab negou a acusação feita pelo secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, de que a prefeitura de São Paulo teria participação no vazamento de dados financeiros de Antonio Palocci, que acabou caindo do cargo de ministro da Casa Civil por um mal explicado salto patrimonial. “As pessoas falam muitas coisas no calor do momento. Tenho certeza que depois, com calma, Gilberto Carvalho pensou bem porque ele sabe que essas informações não vazaram da prefeitura. Posso assegurar que o vazamento não existiu.”

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