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Justiça afasta dos pais menino encontrado em cela de preso no PI

Ele e mais três irmãos foram levados a um abrigo em Teresina; pai diz à polícia que conhecia o detento e que deixou o menino porque ele estava ‘cansado’

Por Da Redação
4 out 2017, 16h42

A juíza Maria Luiza de Moura Mello e Freitas, da Vara da Infância e da Adolescência de Teresina, determinou nesta quarta-feira (4) o afastamento temporário da família do garoto de 11 anos que foi encontrado dentro da cela de um detento – que responde por estupro e homicídio – na Colônia Agrícola Major Cesar Oliveira, no município de Altos, na região metropolitana da capital do estado do Piauí.

O caso foi descoberto na madrugada do domingo (1º), quando agentes penitenciários suspeitaram das ações de um dos detentos e, ao verificar sua cela, encontraram o menino debaixo de sua cama.

Além do garoto, outros três irmãos dele menores de idade foram retirados provisoriamente da guarda dos pais na manhã desta quarta-feira e enviados a um abrigo em Teresina. Já os pais estão recebendo acompanhamento psicológico do Centro de Referência Especializada da Assistência Social (CREAS).

De acordo com o 2° Conselho Tutelar de Teresina, a juíza atendeu a um pedido da instituição e a medida preventiva foi tomada para que o menino não sofra nenhum tipo de abuso ou pressão durante o andamento das investigações sobre o caso.

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Segundo a conselheira Francisca Moura, que acompanhou o caso, o menino foi levado ao presídio pelo próprio pai, que afirmou, em depoimento à polícia, conhecer o detento e achar “normal” e “sem perigo” deixar seu filho no local. “O pai disse que o menino estava cansado e que deixou ele lá mesmo com a mãe não concordando”, contou a conselheira.

Em depoimento ,o garoto afirmou que não queria ficar no presídio e que não tinha sido a primeira vez que dormiu lá. Quando seu pai estava preso – também por estupro -, ele passou a noite no local junto com a sua mãe e seus irmãos.

A criança foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), em Teresina, onde foi constatado que não houve conjunção carnal ou qualquer outro tipo de violência sexual

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