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Justiça aceita denúncia contra investigados na Operação Hashtag

Oito acusados pelo Ministério Público Federal são os primeiros réus enquadrados na lei antiterrorismo no Brasil

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 set 2016, 14h04 - Publicado em 19 set 2016, 21h35

O juiz federal Marcos Josegrei da Silva aceitou nesta segunda-feira a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra oito suspeitos de planejar atentados terroristas no Brasil durante a Olimpíada do Rio de Janeiro, em agosto. Os oito acusados, que agora passam à condição de réus, foram presos na Operação Hashtag, em julho. Além deles, outros seis, que ganharam liberdade condicional na sexta-feira passada, também haviam sido presos. Esta é a primeira ação penal no Brasil originada da lei antiterrorismo, sancionada em março deste ano.

Viraram réus e serão julgados pelos crimes de promoção de organização terrorista, associação criminosa e corrupção de menores Leonid El Kadre de Melo, Levi Ribeiro Fernandes de Jesus, Israel Pedra Mesquita, Alisson Luan de Oliveira, Oziris Lundi, Luis Gustavo de Oliveira e Hortêncio Yoshitake.

Fernando Pinheiro Cabral, é o único que não responderá por corrupção de menores. Considerado um dos líderes do grupo, El Kadre também é acusado de recrutamento para organização terrorista.

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Na sexta-feira passada, além de oferecer a denúncia, o MPF havia pedido a prisão preventiva dos acusados, que foi determinada pelo juiz Marcos Josegrei. Os oito réus, que não tem mais prazo para deixar a prisão, estão presos na penitenciária federal de Campo Grande (MS).

Ao decidir tornar réus os acusados, o magistrado escreveu no despacho que “o conteúdo obtido a partir do afastamento judicial dos sigilos de dados, telemáticos e telefônicos se situa entre a exaltação e celebração de atos terroristas já realizados em todo mundo, passando pela postagem de vídeos e fotos de execuções públicas de pessoas pelo Estado Islâmico, chegando a orientações de como realizar o juramento ao líder do grupo (‘bayat’), e atingindo a discussão sobre possíveis alvos de ataques que eles poderiam realizar no Brasil (estrangeiros durante os Jogos Olímpicos, homossexuais, muçulmanos xiitas e judeus), com a orientação sobre a fabricação de bombas caseiras, a utilização de armas brancas e aquisição de armas de fogo para conseguir esse objetivo”.

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