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Jovem é agredido após seguranças de terminal negarem ajuda

Câmeras flagraram o momento em que Diogo Cintra foi arrastado por agressores para fora do terminal sob os olhares dos agentes de segurança

Por Da Redação
Atualizado em 19 nov 2017, 22h32 - Publicado em 19 nov 2017, 22h26

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o jovem Diogo Cintra, de 24 anos, foi arrastado por agressores para fora do terminal sob os olhares dos agentes de segurança do Terminal Dom Pedro II, na região central de São Paulo.

Em um desabafo postado em seu Facebook, o jovem alega ter sido agredido após os seguranças julgarem que ele era um criminoso e se recusarem a ajudá-lo. Diogo fugia de bandidos que tentavam assaltá-lo e alega que os funcionários não o ajudaram por racismo.

O caso ocorreu na madrugada da última quarta-feira, 15. O ator saiu de uma balada na região central da cidade de São Paulo por volta das cinco horas da manhã e seguia para casa quando foi abordado por dois homens que pediram seu celular e dinheiro.

Seguranças do Terminal observam Diogo ser levado por agressores (Reprodução/Reprodução)

Ele reagiu e tentou se abrigar no Terminal de Ônibus Parque Dom Pedro II. Nesse momento, porém, os mesmos criminosos que haviam tentado roubá-lo chegaram ao local com um grupo maior de pessoas. Nas imagens, é possível ver um deles correndo atrás de Cintra com um pedaço de madeira. Eles o acusaram de ser ladrão e ter roubado o celular de um deles. Ele afirma que tentou convencer os funcionários de que era o dono do aparelho, mas foi forçado a ficar em silêncio.

“Assumindo logo de cara que eu era o culpado, me entregaram pros caras, que me arrastaram para fora da estação, e lá do lado de fora eu fui espancado por eles. O segurança chegou a perguntar o que eles iam fazer comigo, e disseram que iam me levar pro ‘rio'”, relatou Diogo em um post no Facebook.

Diogo argumenta que os seguranças acreditaram que ele era um criminoso apenas porque é negro. “O racismo mata todos os dias! Eu fui vítima não só de racismo, mas do absurdo e da violência que pessoas que tentam fazer ‘justiça com as próprias mãos’ são capazes”, escreveu.

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O ator ainda contou que foi atacado por cães que pertenciam ao grupo. Somente quando uma menina que os acompanhava pediu para pararem é que ele pôde escapar.

Diogo voltou ao Terminal cambaleando e então recebeu atendimento.

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A SPTrans afirmou ao site G1 que determinou o afastamento dos funcionários que trabalhavam na noite das agressões denunciadas por Diogo.

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