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Irmão de Suzane vivia longe dos holofotes e cogitou deixar o país

Andreas von Richthofen, internado em um hospital de São Paulo, morou com o tio após o assassinato dos pais e evitava a imprensa

Por Da redação
Atualizado em 31 Maio 2017, 14h41 - Publicado em 30 Maio 2017, 22h06

Andreas Albert von Richthofen, irmão mais novo de Suzane von Richthofen, condenada em 2006 pelo assassinato dos pais, sempre se manteve longe dos holofotes, evitando exposição e a imprensa. Ele tinha apenas 15 anos quando se tornou órfão. Nesta terça-feira, aos 29, foi internado em um hospital na Zona Sul de São Paulo, após ser abordado por policiais, na zona sul, desorientado, com as roupas rasgadas e ferimentos no corpo.

Após o crime da irmã, perpetrado na casa da família, no bairro do Brooklin, em São Paulo, Andreas foi morar com um tio, o médico ginecologista Miguel Abdalla Neto, que manteve a guarda do sobrinho até que ele atingisse a maioridade. O jovem formou-se em Farmácia e fez doutorado em Química Orgânica na Universidade de São Paulo (USP).

Andreas quebrou o silêncio em entrevista para a Rádio Estadão, em 2015, quando contou que vivia bem, sem namorada e sem filhos. À época, afirmou que pensava em deixar o Brasil, devido ao peso do sobrenome Richthofen. Ele então se recusou a comentar o crime de sua irmã, executado junto com os irmãos Christian e Daniel Cravinhos, mas disse que se sentia “ferido” quando a imprensa tratava do tema ou dos “assassinos” de seus pais.

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Por meio da Rádio Estadão, Andreas também divulgou uma carta endereçada ao promotor Nadir de Campos Jr., que havia afirmado em uma entrevista ao programa SuperPop, da RedeTV!, que Manfred tinha desviado recursos durante as obras do trecho Oeste do Rodoanel, feitas pela Dersa, onde ele trabalhava. Na carta, ele pedia que Campos Jr. apresentasse provas que corroborassem as acusações feitas durante o programa ou então que se calasse, “para não permitir que a baixeza e crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem aqui mais estão para se defender”. Na carta, Andreas também dizia entender que a “raiva e indignação” do promotor “para com estes três assassinos seja imensa”. “Muito da sociedade compartilha esse sentimento. E eu também. É nojento.”

Também em 2015, chegou ao fim a ação que tratava da herança de Manfred e Marísia. Andreas foi confirmado como o único herdeiro – o juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues, da 1ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, considerou Suzane “indigna” do direito à herança. Na época do crime, a herança foi avaliada em 3 milhões de reais, mas em valores atualizados em 2015 era estimada em 10 milhões de reais.

Recentemente, Andreas foi visto frequentando a Cracolândia e chegou a ser abordado por equipes de Saúde da Prefeitura, que ofereceram cuidados e tratamento médico, que ele recusou, segundo o site do jornal O Estado de S.Paulo.

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