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Investigador que alertou sobre ‘salve’ do PCC será afastado

Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, disse que o investigador "não tem aptidão" para o trabalho de inteligência

Por Da redação
16 jan 2017, 13h32

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, afirmou nesta segunda-feira que vai afastar o policial responsável por emitir um comunicado sobre um suposto “salve” do Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador teria falhado na apuração e emitido um alerta falso, segundo Alves.

Na sexta-feira, a Seccional de Araraquara, no interior do Estado, emitiu uma mensagem para todas as delegacias de São Paulo, sobre um possível ataque do PCC nesta terça-feira. A informação teria sido levantada pelo Centro de Inteligência da unidade.

“Os membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) dão conta de que armas de fogo foram distribuídas aos integrantes da facção para possíveis ataques”, diz o documento. “Consta que no próximo dia 17 de janeiro o comando do PCC irá ordenar aos executores o tipo de ataque e o local onde cada um terá que agir”, alerta.

Nesta segunda-feira, Mágino Alves confirmou a veracidade do documento, mas afirmou que o conteúdo está equivocado. Segundo ele, o responsável errou na investigação e na forma de emitir o alerta. Ele será afastado, uma vez que “não teria aptidão” para o cargo, e ocupará outra função na Polícia Civil. O secretário destacou que o agente não será exonerado.

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“O monitoramento realizado tanto pela SSP quanto pela SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) não indica esse risco. Aquilo que está sendo difundido na internet é um informe de inteligência que precisa ser demonstrado e não tem a menor procedência”, afirmou Alves. “O alerta está errado. Aquilo é muito estranho. Quem emitiu aquele alerta é alguém que não sabe trabalhar com Inteligência”, criticou.

Alves disse ainda que verificou a situação em todo o Estado e não detectou “nada que justifique este temor que este falso alerta está provocando”. “Não falei e nem vou falar com ele (investigador). Nem sei o nome dele. Acho que não pode continuar na inteligência, pois é um trabalho que é feito não de maneira escancarada”, concluiu.

O afastamento do servidor foi anunciado pelo secretário em evento ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, para entrega de 523 novas motocicletas e 50 carros para a Polícia Militar.

(com Estadão Conteúdo)

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