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IML identifica jovem cadeirante executado em São Paulo

Três dos cinco jovens desaparecidos desde 21 de outubro já foram identificados

Por Da redação
Atualizado em 8 nov 2016, 21h06 - Publicado em 8 nov 2016, 20h48

O Instituto Médico Legal (IML) identificou nesta terça-feira o corpo de mais um dos cinco jovens que estavam desaparecidos em São Paulo desde 21 de outubro. Os corpos foram encontrados no domingo em Mogi das Cruzes em avançado estágio de decomposição. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo identificado hoje é do cadeirante Robson Fernando Donato de Paula, 16. Ontem, a secretaria havia confirmado a identificação de dois jovens, mas não divulgou os nomes. Os corpos identificados ontem, segundo o órgão, são de Caíque Henrique Machado Silva, 18, e Cesar Augusto Gomes Silva, 20. As famílias devem esperar a identificação de todos os corpos porque pretendem fazer um enterro coletivo.

 

Na segunda-feira, ao sair do IML, Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), disse que quatro dos cinco corpos que foram encontrados pela polícia em Mogi das Cruzes estavam com marcas de bala e o quinto corpo tinha marcas de faca. Ele afirmou ter ouvido dos peritos do IML que foram encontradas cápsulas de armas calibre .40 (de uso restrito de agentes policiais) e .12 junto aos corpos, mas hoje a secretaria negou que as cápsulas encontradas sejam de calibre .40. “Os projéteis retirados dos corpos foram encaminhados ao Núcleo de Balística do IC [Instituto de Criminalística], que confirmou serem de calibre 38 e um de 12”, diz a nota do órgão. Apesar disso, o caso está sendo investigado pela Corregedoria da Polícia porque há indícios de participação de policiais no crime.

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Investigação

Também nesta terça, o secretário Estadual da Segurança Pública, Mágino Alves, afirmou que é “prematuro” relacionar a ocorrência à ação de policiais. “Existem outras duas linhas de investigação que estão sendo levadas a cabo tanto pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) quanto pela Corregedoria da Polícia Militar. Mas não é a principal linha, não”, afirmou. O secretário não informou qual seria a principal suspeita dos investigadores. “A gente tem de manter uma certa reserva”, ponderou Alves.

Os cinco jovens, com idade entre 16 e 30 anos, desapareceram no dia 21 de outubro, uma sexta-feira. Eles saíram do Parque São Rafael, na zona leste de São Paulo, para uma festa em um sítio em Ribeirão Pires. Antes de desaparecer, um deles relatou a uma amiga, pelo WhatsApp, que havia levado um “enquadro” da polícia e teria sido “esculachado”.

(Com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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