Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Guarda confessa que usou rede social para atrair 5 assassinados

Justiça decretou prisão temporária de 30 dias do guarda-municipal de Santo André

Por Da redaçao
Atualizado em 11 nov 2016, 08h58 - Publicado em 11 nov 2016, 07h38

Policiais do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) prenderam nesta quinta-feira, um guarda-civil de Santo André, São Paulo, suspeito de envolvimento na morte dos cinco jovens da zona leste cujos corpos foram encontrados no domingo, em Mogi das Cruzes. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, a polícia acredita que o guarda-civil seria responsável por armar uma armadilha para atrair os jovens.

O guarda municipal teve decretada prisão temporária por 30 dias e, segundo policiais, confessou envolvimento na elaboração de perfis falsos em rede social, mas não no assassinato dos jovens. Na armadilha planejada, os suspeitos usavam os perfis com nomes de garotas para convidar os jovens a uma festa – também falsa – em Ribeirão Pires, outra cidade da Grande São Paulo. Os perfis foram retirados do ar pouco depois de os rapazes desaparecerem, em 21 de outubro.

A suspeita dos investigadores era de que o guarda-civil estivesse por trás da criação da página na rede social. “Ele confessou que montou a página para atrair os jovens”, afirmou a delegada Elizabete Ferreira Sato, diretora do DHPP ao jornal. Ela, no entanto, disse que o guarda negou participação na chacina. “Conseguimos a prisão temporária dele por 30 dias”, disse Elizabete. A prisão do suspeito foi decretada pela Justiça de Mogi das Cruzes.

Continua após a publicidade

Invasão

Em protesto à morte dos cinco jovens, um grupo de cerca de 150 manifestantes invadiu a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo na noite de ontem. O ato era sobretudo em solidariedade às famílias dos cinco jovens mortos.

O saguão de entrada da SSP, na Rua Líbero Badaró, região central de São Paulo, foi ocupado pelos manifestantes, que pediam que o secretário da pasta, Mágino Alves, descesse de seu gabinete para falar com o grupo. A chegada dele, no entanto, causou um princípio de tumulto, só encerrado quando ele deixou o prédio pela porta da frente, escoltados por seguranças e policiais.

Após o episódio, Mágino Alves declarou que “foi a primeira e a última vez que a Secretaria da Segurança Pública é invadida”. Enquanto a manifestação prosseguia, um grande número de policiais militares se posicionou nos acessos ao prédio, mas não houve confronto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.