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Greve de agentes públicos afeta combate à dengue em São Paulo

Capital paulista vive pior epidemia da doença, com quase 7.000 casos registrados desde o começo do ano; seis distritos estão em estado de emergência

Por Mariana Zylberkan
30 Maio 2014, 16h53

A paralisação de servidores públicos na cidade de São Paulo, que chegou ao terceiro dia, já afeta o combate à dengue na capital paulista – cujo número de casos da doença atingiu o maior patamar da história. Segundo a prefeitura, desde o começo do ano, foram registrados cerca de 7.000 casos, quase o triplo do número de pessoas infectadas durante todo o ano passado.

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Em nota enviada ao site de VEJA, a secretaria municipal de Saúde afirma que 45% dos 2.500 agentes que trabalham nas ruas no combate à proliferação do mosquito da dengue cruzaram os braços nesta semana.

De acordo com José Teixeira, diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep), servidores do centro de zoonoses – departamento responsável por combater pestes urbanas, entre outras atribuições – relatam que não há veneno contra o mosquito no estoque do órgão. Parte da categoria que é sindicalizada resolveu entrar em greve reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial. “Nossa greve não afeta a população, já que não temos meios de combater o mosquito da dengue de qualquer maneira”, diz Teixeira.

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O sindicalista afirma que a verba usada para o centro de zoonoses provém de repasses do governo municipal e federal e são recorrentes as reclamações de trabalhadores de falta de material. “O estoque de veneno zera todo mês.”

Segundo levantamento da prefeitura, 94 dos 96 distritos da cidade registraram transmissão da doença. Desses, 29 estão em nível de alerta, e seis, em nível de emergência.

A paralisação dos servidores municipais de São Paulo ainda afeta uma série de serviços públicos, como assistência social, serviço funerário, saúde e cultura.

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