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Grávida desaparecida desembarcou do carro da Uber

Motorista prestou depoimento à polícia e afirmou que Kelly desceu no Shopping Metrô Tatuapé - destino diferente do que disse a amiga que desembarcaria

Por Fernanda Bassette
Atualizado em 5 out 2016, 15h43 - Publicado em 5 out 2016, 13h17

A servidora pública Kelly Cristina de Arruda Martins, de 37 anos, que está desaparecida desde a última sexta-feira, desembarcou do carro da Uber na rua de trás do Shopping Metrô Tatuapé, segundo informações do motorista que a transportou em depoimento à polícia na tarde de ontem. De acordo com Sandra Regina Bueno de Arruda, de 57 anos, mãe da jovem, a polícia agora vai solicitar as imagens de câmeras dos comércios da região para tentar identificar qual caminho Kelly fez e se realmente embarcou no metrô.

“Não sabemos por que ela desceu no Tatuapé em vez de descer na Penha. O delegado perguntou que roupa ela vestia para ajudar na identificação das imagens. Vão verificar toda a região”, contou Sandra, acrescentando que a filha saiu de casa totalmente vestida de preto. “Os dias estão passando e estou cada vez mais angustiada com essa falta de notícias”, disse Sandra.

Kelly, que mora na Vila Formosa, sumiu na sexta-feira depois de entrar em um carro da Uber com destino ao metrô Penha, na Zona Leste da cidade. De lá, ela iria de trem até a estação Vila Madalena, onde havia combinado de se encontrar com uma amiga para que participassem de uma pesquisa de mercado sobre uma marca de perfumes. Pela participação no trabalho seria remunerada em 150 reais. Ela não chegou ao local combinado com a amiga e também não voltou para casa.

Na noite de sexta-feira, a família e os amigos se mobilizaram ligando para Polícia Militar, Bombeiros, Instituto Médico Legal e hospitais públicos e privados para tentar localizar Kelly, sempre sem sucesso. No sábado pela manhã, a família registrou um boletim de ocorrência no 41º DP (Vila Rica), informando o desaparecimento.

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Na tarde desta terça, a polícia solicitou ao Metrô de São Paulo os vídeos com as imagens das duas estações, para que eles pudessem investigar se Kelly havia embarcado em algum trem.

Kelly foi casada por 15 anos e ficou viúva em janeiro deste ano, após o marido reagir a uma suposta tentativa de assalto. Kelly descobriu que estava grávida duas semanas depois da perda. Segundo Sandra, o marido de Kelly era presidiário e estava solto por causa do indulto de Natal e Ano Novo quando foi assassinado.

Sandra disse que passou essas informações à polícia para que seja investigada a possibilidade de algum tipo de vingança contra a filha. “Não sei por que ele foi preso, Kelly falava muito pouco e não conheço a família dele”, disse. Segundo a mãe, apesar da tristeza pela morte do marido, a gravidez a fez ficar feliz novamente. Kelly tem uma outra filha, de 11 anos, chamada Iara. Na tarde do sábado seria realizado o chá de bebê de Ivan Lorenzo, que deveria nascer no próximo dia 12.

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