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Governo avaliou mal, diz tucano contrário à reforma trabalhista

Senador Eduardo Amorim (SE) afirma que sua posição contra projeto era conhecida dos líderes, que manterá posição no plenário e que ‘voto não é mercadoria’

Por Da Redação
21 jun 2017, 16h56

O senador Eduardo Amorim (PSDB-SE), que impôs uma dura derrota ao governo de Michel Temer (PMDB) ao votar contra a reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais do Senado na terça-feira,  disse que foi “coerente”, que os líderes do PSDB sabiam de sua posição e que o governo “avaliou mal” a situação.

A proposta, que foi relatada por outro tucano, Ricardo Ferraço (ES) e é considerada fundamental por Temer – cujo governo o PSDB apoia -, foi derrotada por 10 votos a 9. Na prática, o revés não para a tramitação do projeto, mas o resultado deixou o governo desconfortável porque passou a ideia de dificuldade na aprovação das reformas.

(Reprodução/Reprodução)

Emparedado por denúncias de corrupção e acusações em série, como as do empresário Joesley Batista, dono da JBS, e do doleiro Lúcio Funaro, operador do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e prestes a ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Temer tem esgrimido a sua capacidade de aprovar as reformas trabalhista e da Previdência como um trunfo para seguir no cargo.

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“A minha decisão de votar contrário à reforma trabalhista não era novidade para o meu partido. Os líderes sabiam da minha posição contrária. Votei de acordo com a minha consciência. Não poderia apoiar a reforma da forma como está”, disse.

Também na rede social, ele afirmou que recebeu várias manifestações de apoio à sua posição e que não falou com ninguém do PSDB sobre o seu voto. “Vou manter minha posição no plenário”, afirmou. “Voto não é mercadoria, voto é futuro. Fui honesto em dizer a todos que votaria contra”, disse.

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