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Fundador da Gol é condenado por morte de líder comunitário

Nenê Constantino ainda terá que pagar multa de 84 mil reais pelo assassinato de líder comunitário

Por Da redação
12 Maio 2017, 12h19

O fundador da GOL Linhas Aéreas, Nenê Constantino, foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de testemunha. Ele é acusado de encomendar a morte do líder comunitário Márcio Brito, em 2001. O empresário terá de arcar com multa de 84 mil reais.

Outros quatro réus também foram a julgamento. João Alcides foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão por homicídio qualificado e corrupção de testemunha, além de multa. João Marques, Vanderlei Batista e Victor Bethônico foram condenados pelo crime de homicídio qualificado – os dois últimos foram absolvidos do crime de corrupção de testemunha.

 

O assassinato de Brito aconteceu em 12 de outubro de 2001. O rapaz foi morto com três tiros, em frente a sua casa, localizada em Brasília. Ele liderava um grupo de cem pessoas que ocupou terreno em que estava a garagem de ônibus da viação Planeta, pertencente a Nenê, em Taguatinga. O empresário tentava expulsar os ocupantes e chegou a ameaçar pessoalmente o líder, que teve a casa incendiada meses antes de ser morto.

Julgamento

A sessão, que começou na última segunda-feira e teve fim na madrugada de ontem (11/05), foi presidiada pelo juiz João Marcos Guimarães Silva. A acusação foi feita pelo promotor de justiça Bernardo de Urbano Resende, do MPDFT (Ministério Público do DF e dos Territórios).

Durante o primeiro dia de júri, Constantino e Batista pediram a dispensa das oitivas, que foi concedida devido ao estado de saúde dos acusados. Antes do julgamento, os réus João Alcides e Victor Bethônico respondiam ao processo em liberdade, Nenê Constantino e Vanderlei Batista Silva tiveram a prisão substituída por medidas cautelares.

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Não foi a primeira vez que Constantino se tornou réu. Em 2010, havia sido preso pela acusação de encomendar a morte do então genro. O empresário foi absolvido do caso em 2015. 

Em 2011, o pistoleiro João Marques sofreu um atentado depois de depôr contra Constantino. Ele havia confessando participação no assassinato de Márcio Brito, a mando de Nenê.

Outro lado

Procurada, a GOL Linhas Aéreas não retornou o contato até a publicação da matéria.

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