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Fracassam as buscas pelo corpo de Amarildo na Rocinha

Restos mortais do pedreiro, desaparecido desde o dia 14 de julho, foram procurados durante cinco horas em dois pontos da favela. Polícia não deve fazer novas escavações

Por Da Redação
11 out 2013, 20h14

A procura pelos restos mortais do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, pela favela da Rocinha terminou sem que qualquer vestígio fosse encontrado nesta sexta-feira. Amarildo desapareceu na noite do dia 14 de julho, quando foi levado por policiais militares à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. Foram cinco horas de buscas em dois pontos considerados estratégicos na mata da Rocinha: as represas do Laboriaux e da Dioneia, citadas em escutas telefônicas como possíveis locais de desova do corpo da vítima. Cerca de 30 policiais civis, acompanhados de 40 bombeiros, participaram do trabalho, com auxílio de mergulhadores e cães farejadores.

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“Existe a possibilidade de que as pessoas não identificadas ao fundo estivessem conversando sobre a morte de uma pessoa de alcunha ‘Boi’ e que seu possível assassino de nome ‘Vidal ou Vital’ teria jogado o seu corpo na parte alta da Rocinha, na represa Laboriaux”, assinala o relatório final do inquérito da Divisão de Homicídios (DH). Boi é o apelido de Amarildo na favela. Já Vital é o sobrenome do soldado Douglas Roberto Vital Machado, conhecido como Cara de Macaco. O policial é um dos dez PMs da UPP da Rocinha indiciados e presos preventivamente por tortura seguida de morte e ocultação do cadáver de Amarildo.

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Com cerca de seis metros de profundidade, a represa do Laboriaux foi esvaziada há dois dias, a pedido da DH. Na represa da Dioneia, que tem cerca de 3 metros de profundidade, foi necessária a ajuda de mergulhadores dos bombeiros para vasculhar o local.

A delegada Elen Souto, que presidiu o inquérito da DH, disse que não pretende realizar novas buscas pelo corpo de Amarildo na Rocinha, a não ser que surjam novas informações sobre seu paradeiro. Elen aguarda o resultado dos exames de DNA feitos em oito cadáveres com características semelhantes às do pedreiro, localizados em diferentes municípios do estado do Rio.

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(Com Estadão Conteúdo)

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