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Foragido da Operação Hashtag se entrega à PF

Ele se entregou aos policiais federais em cidade na fronteira com a Bolívia. Dois alvos da operação, já condenados por homicídio e roubo, vivem na região

Por Da redação
Atualizado em 22 jul 2016, 20h16 - Publicado em 22 jul 2016, 19h52

A Polícia Federal informou no fim da tarde desta sexta-feira que um dos dois foragidos da Operação Hashtag se entregou por volta das 18 horas na cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), na fronteira com a Bolívia. Deflagrada pela Justiça Federal do Paraná, a Hashtag prendeu ontem dez pessoas suspeitas de planejar ataques terroristas durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, que começam em 14 dias.

A PF ainda não confirma o nome do preso que se entregou, mas Leonid El Kadri de Melo, conhecido como Abu Khalled, e Valdir “Mahmoud” da Rocha, ambos já condenados por homicídio e roubo, moram na região.

“Ele será ouvido e depois encaminhado a um presídio federal. Por questões de segurança, horários e locais não serão divulgados”, afirma a Polícia Federal.

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Investigação – A Divisão Antiterrorismo da Polícia Federal monitorou mensagens trocadas pelos brasileiros em redes sociais, especialmente via Telegram e Whatsapp, e detectou conversas em que eles demonstravam apoio aos últimos atentados do Estado Islâmico e faziam referências a uma tentativa de compra de uma arma no Paraguai.

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Um dos investigados entrou em contato, por e-mail, com um fornecedor de armas clandestinas naquele país, solicitando a compra de um fuzil AK-47. A PF não sabe se o grupo tinha apoio financeiro externo.

Nas conversas monitoradas com autorização judicial, os suspeitos, também discutiam táticas de guerrilha e propagavam intolerância racial, de gênero e religiosa. Pelo menos um menor de idade participava das conversas, e dois dos brasileiros investigados já haviam sido condenados por homicídio.

As prisões e buscas na Operação Hashtag foram realizadas no Amazonas, Ceará, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. Uma ONG com atuação na área humanitária também é investigada por evidências de que fez palestras que incitavam o público a favor do Estado Islâmico. O presidente da instituição foi levado coercitivamente para prestar esclarecimentos.

O recrutamento do grupo preso nesta quinta-feira foi feito via internet, prática habitual do Estado Islâmico. Não houve contato direto do grupo de brasileiros com terroristas do grupo, embora um deles tenha informado nas mensagens trocadas que estaria disposto a viajar ao exterior para se encontrar com líderes extremistas.

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