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Entidades cobram providências após morte de cinegrafista

Federação de jornalistas, associação de emissoras e Conselho de Comunicação Social do Congresso lamentam ataques à imprensa

Por Gabriel Castro, de Brasília
10 fev 2014, 17h04

Representantes do Conselho de Comunicação Social do Congresso, reunidos nesta segunda-feira em Brasília, cobraram providências às autoridades após a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. O profissional foi atingido por um rojão durante um protesto no Rio de Janeiro, na quinta-feira passada.

O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schroder, disse que a morte causa “profunda indignação”, e pediu uma atuação mais firme do governo para combater os casos de violência contra jornalistas: “Nós exigimos do Estado brasileiro uma pronta reação para barrar esse tipo de ocorrência. Sejam quem forem os autores, é preciso chegar ao fim. Essa morte não pode passar despercebida”.

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Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), pediu uma punição exemplar aos responsáveis pela morte do cinegrafista. “Nós temos tido uma preocupação muito grande pela escalada de violência que tem ocorrido contra os profissionais de imprensa. Isso é uma verdadeira afronta e à liberdade de expressão no nosso país”, afirmou.

O presidente do Conselho de Comunicação Social, arcebispo Orani João Tempesta, também demonstrou preocupação com a violência contra jornalistas. “Um acontecimento como esse nos leva a uma tristeza muito grande; é algo que nós não gostaríamos que acontecesse no país”, disse ele, após a reunião.

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Os representantes das entidades do setor de comunicação vão pedir uma audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para cobrar medidas concretas que impeçam a continuidade dos ataques a profissionais da imprensa. O Conselho de Comunicação Social do Congresso também deve discutir o tema em uma audiência pública no dia 17 de março.

O órgão emitiu nesta segunda-feira uma nota em que exige uma reação imediata das autoridades e da sociedade: “As agressões revelam nitidamente comportamentos autoritários de pessoas ou grupos de pessoas que não conseguem conviver com o estado de direito e, principalmente, com a comunicação pública. Ou ainda a ação equivocada do Estado, por meio de suas polícias que, em vez de proteger os jornalistas e outros comunicadores, tentam impedir seu trabalho”, diz o texto.

Em 2013, o Conselho contabilizou mais de cem casos de agressões a jornalistas durante protestos. Os ataques vieram tanto de militantes quanto de policiais.

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