Em VEJA desta semana: o derretimento do mito de Lula
E ainda: a morte do ator Domingos Montagner, o galã tardio, e o lançamento da biografia 'Roberto Civita — O Dono da Banca'
Reportagem de capa de VEJA desta semana trata da denúncia feita pela força-tarefa da Operação Lava Jato contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu impacto sobre o mito petista. O Ministério Público imputa a ele os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, mas a acusação veio embalada numa retórica segundo a qual Lula era o ‘comandante máximo’ da organização criminosa, o chefe da quadrilha que assaltou os cofres da Petrobras, o general que usava propinas para subornar parlamentares e comprar partidos, o fundador da ‘propinocracia’, o homem que aceitava dinheiro e pequenos luxos em troca de favores. Nisso tudo, a retórica tomou o lugar das provas. O ex-presidente reagiu no dia seguinte: ‘Provem uma corrupção minha que irei a pé para a prisão’.
Também nesta edição: a trágica morte do ator Domingos Montagner, aos 54 anos, nas águas do Rio São Francisco; o lançamento da biografia Roberto Civita — O Dono da Banca, em que o jornalista Carlos Maranhão, com mais de quarenta anos de Abril, conta a trajetória do brasilo-ítalo-americano que herdou do pai, Victor, uma editora que viria a ser a maior da América Latina; e uma entrevista com Rodrigo Maia, em que o presidente da Câmara diz que o governo se equivocou ao subestimar o “Fora Temer”.