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Em três dias, Rio+20 enfrenta divergências que resistiram a quatro rodadas de negociação

Brasil passa a mediar as negociações no domingo, com a missão de não deixar temas em aberto para os chefes de estado

Por Luís Bulcão
15 jun 2012, 18h53

Com as negociações estagnadas nos três dias de Comitê Preparatório – segundo a ONU, o consenso para o texto final da Rio+20 evoluiu de 21% para apenas 26% -, o Brasil vai assumir a responsabilidade de mediar as discussões a partir do próximo domingo. A equipe liderada pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado terá três dias para desatar os nós que se mostraram apertados demais para o processo adotado pela ONU no PrepCom e em outras três reuniões prévias realizadas em Nova York. Segundo Machado, não haverá surpresas para apresentar de última hora. Ao contrário de propor um novo texto, o Brasil aposta na mudança de dinâmica para acelerar o processo.

“Não vai ser mais hora de colocar texto na tela, de mudar verbo. Só vamos discutir o que é absolutamente imprescindível”, afirmou o embaixador.

O PrepCom termina nesta sexta-feira e o sábado será reservado para consultas entre os grupos envolvidos no processo. Todos os novos grupos de negociadores serão coordenados por brasileiros. Machado afirmou que o processo será concluído no máximo até o dia 19, quando começa a cúpula de líderes. “Não temos intenção de levar temas em aberto aos chefes de estado”, garantiu. O embaixador ainda brincou, dizendo que se seus colegas quiserem um dia de folga no Rio de Janeiro antes de seus chefes chegarem, é melhor concluírem o texto no dia 18.

As negociações sobre os meios de implementação ainda são os maiores entraves para o avanço. O G+77+China, grupo que o Brasil faz parte, exige maior comprometimento dos países desenvolvidos com o financiamento, a abertura de mercados e a transferência tecnológica.

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