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Em caso de greve, governo avalia demitir até 300 metroviários

Sindicato tenta pressionar governo a readmitir os 42 dispensados - e ameaça cruzar os braços nesta quinta-feira

Por Da Redação
11 jun 2014, 07h55

Os metroviários de São Paulo não desistiram de tentar reverter as 42 demissões anunciadas pelo governo em decorrência da greve da categoria, que levou o caos à capital paulista durante cinco dias. Para pressionar o governo, o sindicato avalia retomar a paralisação nesta quinta-feira, dia de abertura da Copa do Mundo. A proposta será decidida em assembleia na noite desta quarta. Mas o governo do Estado não pretende ceder: o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já afirmou que as demissões não serão revistas – e que quem cruzar os braços novamente corre o risco de perder o emprego. Reportagem desta quarta-feira do jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo já teria uma lista com até 300 nomes de funcionários que integraram a greve e poderão ser demitidos em caso de nova paralisação.

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De acordo com a publicação, líderes sindicais já teriam até mesmo recebido a lista. Com um quadro de 9.500 funcionários – sendo 7.500 condutores, supervisores, operadores e pessoal ligado à manutenção -, o metrô não teme a falta de funcionários para operar o sistema, ainda que demita de fato 300 pessoas.

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Na tarde de terça-feira, Alckmin garantiu que o serviço de metrô funcionará normalmente na quinta-feira. Ao ser questionado sobre um possível “plano B” do governo e caso de paralisação, o governador afirmou que haverá metrô e trem para levar os torcedores até o Itaquerão, palco da partida entre Brasil e Croácia. “A paralisação seria um enorme oportunismo”, prosseguiu. Alckmin disse ainda que não faz sentido que os funcionários do metrô retomem greve, uma vez que a Justiça já considerou a paralisação abusiva. “Espero que não haja um grupo querendo fazer o desastre pelo desastre, o caos pelo caos”, afirmou.

Justiça – Em clima de indignação e com a promessa de retomada da greve, os metroviários tentaram nesta terça-feira um último lance: uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na esperança de que a Justiça solicite ao governo o cancelamento das 42 demissões. O TRT, porém, não havia confirmado a formalização do pedido até o início da noite desta terça. “A possibilidade da greve no dia 12 é muito concreta. Essa foi uma punição política do governo”, disse Paulo Pasin, um dos demitidos e presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro).

Sobre as 42 demissões anunciadas na segunda-feira, Alckmin afirmou que a decisão se deu porque os funcionários invadiram a estação e provocaram atos de vandalismo, e não porque aderiram à greve. “Voltando ao trabalho não haverá mais demissões. O governo tem que garantir transporte a 5 milhões de pessoas que querem trabalhar”, completou.

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