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Dornelles defende pena de morte para caso de estupro

Governador em exercício do Rio de Janeiro disse ter se encontrado com o chefe da Polícia Civil e defendido "a punição mais violenta possível"

Por Da Redação
30 Maio 2016, 16h42

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles (PP), se manifestou de forma dura na manhã desta segunda-feira sobre o estupro de uma adolescente de 16 anos na zona oeste, na semana passada. Após um evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), do qual também participou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Dornelles foi questionado sobre o caso e afirmou que, se dependesse dele, o crime seria punido com a pena de morte.

“Eu considero o crime de estupro o mais hediondo dos crimes. Se dependesse de mim, ele seria punido com a pena de morte”, disse Dornelles, que substitui o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) no Palácio Guanabara enquanto o peemedebista passa pelo tratamento de um câncer no sistema linfático.

O governador em exercício disse ter se encontrado com o chefe da Polícia Civil do estado, Fernando Veloso, e mais uma vez se mostrou indignado com a barbárie. “Pedi que o Estado tomasse a punição a mais violenta possível, porque essas pessoas desonraram o Estado do Rio de Janeiro”, concluiu Francisco Dornelles.

A delegada Cristiana Bento, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), afirmou categoricamente nesta segunda-feira que há provas suficientes de que a adolescente foi vítima de estupro no Rio. Em coletiva de imprensa, a delegada confirmou que o resultado do exame de corpo delito, feito tardiamente, não aponta indícios de violência, mas que isso não é determinante para atestar a ocorrência do crime.

“Na minha convicção houve estupro. O vídeo mostra o rapaz manipulando a menina. O estupro está provado. O que eu quero provar agora é a extensão desse estupro, quem e quantas pessoas o praticaram, uma, dez, ou trinta e três”, disse a delegada, que assumiu ontem a condução do caso, no lugar de Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), criticado pela jovem por tentar “incriminá-la”.

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(da redação)

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