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Gilberto Carvalho: direita tentará saída rápida, a renúncia

Ex-ministro petista e colaborador próximo de Lula avalia que eleições indiretas são objetivo de movimentos como Vem Pra Rua e MBL

Por Da redação
Atualizado em 18 Maio 2017, 13h16 - Publicado em 18 Maio 2017, 13h16

O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acredita que as forças políticas que apoiaram o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff e foram favoráveis ao governo Michel Temer vão tentar uma solução rápida para a crise, pressionando pela renúncia do peemedebista e buscando uma eleição indireta. Segundo ele, para evitar esta situação, a esquerda vai ter que lutar nas ruas por eleições diretas já e disputar a hegemonia das manifestações contra grupos como o Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre. Carvalho é um dos colaboradores mais próximos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para ele, a nova crise pode precipitar uma possível condenação de Lula na Lava Jato com o objetivo, de acordo com o petista, de impedi-lo de disputar uma eventual eleição. “Nem tudo são flores. O que eles vão tentar fazer é uma reação rápida por meio de um processo de eleição indireta. Isso pode levar a um salto de qualidade na capacidade deles de se reaglutinar e deixar o projeto que tentam executar ainda mais sólido”, disse.

Na manhã desta quinta-feira, Lula, o presidente do PT, Rui Falcão, líderes petistas na Câmara e no Senado e representantes da Frente Brasil Popular se reúnem em São Paulo para definir a estratégia de ação frente ao abalo do governo Temer. As frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, por sua vez, se reúnem no início da tarde na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para elaborar uma agenda de manifestações.

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Segundo Guilherme Boulos, líder do MTST e da Frente Povo Sem Medo, pessoas que participaram das manifestações pelo impeachment de Dilma e contra a corrupção serão bem-vindas, mas os movimentos que convocaram os protestos e depois empenharam apoio ao governo Temer, não.

(Com Estadão Conteúdo)

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