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Depósito de combustível que pegou fogo não tinha autorização ambiental

Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas no acidente. Instituto Estadual do Ambiente do Rio (INEA) informou que a empresa Petrogold operava com licença obtida por liminares e com documento do município

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 10h02 - Publicado em 23 Maio 2013, 18h12

O incêndio cinematográfico iniciado às 12h30 desta quinta-feira em Duque de Caxias, em um depósito de combustíveis da empresa Petrogold, matou uma pessoa e deixou sete feridas. De acordo com a prefeitura, a vítima que não resistiu ao incêndio é Gelson da Silva Ferreira, 43 anos, funcionário da empresa. Ele sofreu queimaduras em 90% do corpo e morreu no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

A empresa não tem licença do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para operar armazenando combustíveis e produtos inflamáveis. A empresa chegou a ser lacrada e autuada em julho de 2012 por crime de poluição ambiental. Na época, uma operação do Inea – auxiliada por agentes da Polícia Federal, da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente – apreendeu 500 mil litros de combustível no local.

De acordo com Carlos Minc, secretário estadual de Ambiente, “o combustível estava sendo armazenado sem as medidas de segurança”. Dois caminhões, cada um com 27 mil litros de álcool anidrido, tinham vazamentos que causavam contaminação do solo e indicavam a negligência em relação às normas de segurança. O produto, segundo o Inea, é usado para adulteração de gasolina.

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Mesmo sem a autorização estadual, a empresa voltou a funcionar. Segundo Carlos Minc, uma autorização municipal e uma liminar mantiveram os portões do depósito abertos. Devido ao grande volume de combustível estocado no local, no entanto, a Petrogold não poderia operar sem a licença do Inea, segundo o instituto.

A licença do INEA é pré-requisito para a autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP) para empresas do ramo de combustíveis. A ANP não soube explicar como a autorização foi expedida e se está dentro da validade. A agência informou, no entanto, que a Petrogold consta como autorizada a operar.

Risco – O incêndio no depósito levou risco a centenas de moradores do bairro Primavera. Pelo menos seis tanques foram consumidos pelas chamas, que atingiram casas próximas. Moradores precisaram ser retirados de suas casas às pressas pelo Corpo de Bombeiros. Por medida de segurança, alunos da Escola Municipal Anton Dworsak foram liberados.

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Bombeiros de seis quarteis foram acionados para debelar o incêndio. Até às 16h20, a corporação não descartava o risco de novas explosões.

Leia também:

Incêndio consome depósito de combustíveis na Baixada Fluminense

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https://www.youtube.com/watch?v=XyoSAKBAaak

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