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Cunhado confessa ter matado sobrinha-neta de Sarney

O empresário Lucas Porto afirmou em depoimento que uma “paixão incontida” o motivou a matar Mariana Costa

Por Da redação
16 nov 2016, 14h19

O empresário Lucas Porto confessou, em depoimento à polícia, ter matado a cunhada, Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, sobrinha-neta do ex-presidente José Sarney. A informação foi divulgada pelo secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, em São Luís. Segundo Portela, o empresário, de 37 anos, afirmou que a motivação seria uma “paixão incontida” que sentia por Mariana.

O depoimento que terminou com a confissão foi prestado na Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) e terminou nesta madrugada. “Ele disse que tinha uma afeição muito forte por Mariana. Foi ao quarto, que estava com a porta encostada, e encontrou a cunhada sem roupa. Lá, resolveu consumar seu desejo sexual. Daí se chegou à morte”, disse o secretário. “Ele disse que tinha uma paixão incontida pela cunhada. Mas seguimos com as investigações”, declarou o secretário.

De acordo com Portela, a polícia deve confirmar se o depoimento de Lucas Porto tem procedência. No primeiro momento, o empresário negou a autoria do crime, mas, segundo a polícia, estava se recusando a fornecer informações.

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Crime

Porto é o principal suspeito de ter matado Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, filha do ex-deputado estadual Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República José Sarney. O crime aconteceu na tarde de domingo, dentro do apartamento da vítima, em São Luís. Na última terça-feira, a Justiça Estadual do Maranhão decretou a prisão preventiva do empresário.

A juíza Andréa Maia expediu o mandado argumentando que Porto pode intimidar as testemunhas por ter laços de parentesco com elas. Ele continua preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital maranhense – ele havia sido autuado antes por flagrante.

As principais provas contra ele são as imagens de segurança do prédio da vítima. Nelas, ele aparece deixando a jovem e as duas filhas no apartamento após um culto, por volta das 15 horas. Depois, sobe uma segunda vez ao imóvel, permanecendo lá por cerca de 40 minutos. Na sequência, desce com pressa as escadas de emergência e faz uma ligação nos fundos do edifício. E vai embora com o carro. Naquele mesmo dia, Mariana foi encontrada desmaiada e levada a um hospital, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.

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Segundo relatos de familiares e amigos, Porto ainda chegou a ir ao hospital em que Mariana estava e, ao saber da morte, consolou a família. Porto é herdeiro do grupo Planta Engenharia e já tinha sido fichado, em 2007, por porte ilegal de arma, estelionato e falsa comunicação de crime. Na época, ele teria forjado o roubo de veículos para conseguir ressarcimento do seguro.

Segundo a Polícia Civil, Mariana foi morta por asfixia com a ajuda de um travesseiro.

O marido da vítima, Marcos Renato, filho do dono dos Laticínios São José, estava em uma festa no momento do crime e, por isso, foi descartado pela polícia como suspeito. Segundo o delegado que investiga o caso, Lúcio Rogério Reis, do Departamento de Homicídios da Capital, a polícia ainda não sabe a motivação do crime, mas tem “indícios suficientes” para apontar Porto como autor.

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“O exame de corpo de delito revelou marcas de ações criminosas contra a vítima. O conjunto de elementos periciais indicam que Lucas Porto figura como o principal suspeito na morte de Mariana Costa”, disse Portela em coletiva concedida na segunda-feira. Segundo a polícia, Porto teria se complicado em seus depoimentos ao explicar as marcas de arranhões que tinha no corpo e o sumiço das roupas que usava no domingo.

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