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Crack: responsáveis por operação se reúnem com MP

Governo e prefeitura foram convidados para prestar esclarecimentos aos promotores nesta sexta-feira. Reunião a portas fechadas começou às 10 horas

Por Cida Alves e Marina Pinhoni
13 jan 2012, 13h16

Quatro promotores do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) estão reunidos desde as 10 horas da manhã desta sexta-feira com responsáveis pela operação Centro Legal, iniciada pelo governo do estado e pela prefeitura da capital há dez dias na Cracolândia. O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Álvaro Batista Camilo; a secretária municipal de Assistência Social, Alda Marco Antonio; o secretário municipal de Saúde, Januário Montone, e o coordenador de políticas sobre drogas da Secretaria de Estado da Justiça, Luiz Alberto Chaves de Oliveira, foram convocados para prestar esclarecimentos sobre a operação, devido a um inquérito aberto pelo MP na última terça-feira.

A ação dos promotores abalou a relação entre o MP e o governo estadual, que reagiu por meio do secretário de Segurança Pública do estado, Antonio Ferreira Pinto. Ele disse que inquérito sobre operação na Cracolândia era atuação “pirotécnica” dos promotores e “de interesse dos traficantes”. Em entrevista ao site de VEJA, a secretária estadual de Justiça e Defesa da Cidadania, Eloisa Arruda, que coordena as ações na Cracolândia, também foi dura com a atuação do MP e disse que nada mudará na operação Centro Legal. Até o procurador-geral do de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, entrou na discussão para defender a ação dos promotores.

Investigação – No inquérito aberto para investigar a operação Centro Legal, o MP vai apurar “episódios de violência e truculência” e “os fundamentos terapêuticos de dor e sofrimentos” empregados para submeter os usuários de crack a tratamento.

“A intenção é esclarecer alguns pontos dessa operação, que consideramos preciptada e até desastrosa, em alguns sentidos”, disse o promotor Eduardo Valério, da Promotoria de Direitos Humanos. Também participam na investigação as promotorias da Infância e da Juventude e de Habitação e Urbanismo. Para o MP, a maneira como a operação está sendo realizada trata o problema da dependência química como caso de polícia, além de “instaurar um clima de repressão, violência, medo e desolação”.

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