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Copa: ameaça terrorista deve ser ‘seriamente considerada’

Documento divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Justiça trata dos principais riscos durante o torneio esportivo no Brasil em 2014

Por Gabriel Castro
30 ago 2012, 13h00

O plano estratégico de segurança elaborado pelo governo para a Copa do Mundo de 2014 trata a possibilidade de um ataque terrorista como o “pior cenário” durante a realização do evento terrorista e afirma que o risco de um ataque deve ser levado a sério. O documento, publicado nesta quinta-feira pelo “Diário Oficial”, especifica ameaças e ações de área de segurança para o torneio esportivo.

O estudo foi preparado pela Secretaria Especial de Segurança de Grandes Eventos (SE-SGE), vinculada ao Ministério da Justiça. A estratégia é dividida em três eixos, de acordo com os principais focos de atenção: as ameaças externas, as ameaças internas e a proteção de portos, aeroportos e fronteiras.

Terrorismo – Entre os principais desafios, o combate ao terrorismo é citado com destaque: “O pior cenário para a Copa do Mundo é a ocorrência de um atentado terrorista. Tal modalidade de risco deve ser seriamente considerada, já que uma de suas características é a visibilidade procurada pelos grupos extremistas”, diz o documento.

Outros pontos sensíveis citados no plano são as brigas de torcidas, a exploração sexual de menores, os ataques do crimes organizado e a ocorrência de desastres naturais. Além disso, o texto prevê uma melhoria nas ações de inteligência e a realização de treinamentos envolvendo as polícias das 12 unidades da federação que vão receber jogos da Copa do Mundo.

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O plano afirma que os bancos de dados da Interpol serão compartilhados com todas as autoridades de segurança pública, o que deve facilitar o combate à presença de criminosos estrangeiros no país: “Esses bancos de dados serão eficazes ferramenta nos pontos de controle migratório, que poderão aperfeiçoar e aumentar a abrangência de suas ações fiscalizatórias”, diz o estudo.

Já o combate ao crime organizado será focado no enfrentamento do tráfico de drogas, armas e pessoas. As dificuldades de fiscalização dos 15,7 quilômetros de fronteiras do país também são mencionadas com destaque no documento. Mas, de acordo com o estudo, não haverá grandes mudanças na estrutura da segurança pública para o torneio esportivo: “A SES-GE não ambiciona elaborar ou financiar projetos com dimensionamentos exagerados dos quais decorram gastos públicos exorbitantes. O objetivo é utilizar os programas já existentes, permitindo que as instituições de segurança sública possam ser beneficiadas com a assimilação de modernos conceitos, tecnologias e metodologias que possam ser aplicadas antes, durante e depois dos grandes eventos”.

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