Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Com segurança reforçada, Rio tem novo protesto nesta 2ª

Concentração do ato foi marcado, mais uma vez, para a Candelária, no Centro

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Atualizado em 10 dez 2018, 10h01 - Publicado em 24 jun 2013, 17h11

(Atualizado às 21h15)

Em mais um dia de protesto planejado para o Centro do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, o comércio da região decidiu se prevenir. Bancos – constantes alvos de depredação, pichação e saques – mantiveram a fachada coberta por tapumes e parte do comércio fechou as portas mais cedo. A concentração, marcada para as 17 horas na Candelária, já mostrou que os atos podem estar começando a perder força na cidade. Por volta das 16h30, não havia mais do que 200 pessoas reunidas no local, marca muito inferior ao observado nos dois movimentos anteriores, na segunda e quinta-feira da semana passada.

Leia: Depredações no Rio chegam a 3,5 milhões de reais

Cerca de uma hora depois, a caminhada começou pela Avenida Rio Branco, que foi interditada na altura da Presidente Vargas. Logo no início, uma equipe da TV Globo foi hostilizada pelos manifestantes, que gritavam “Abaixo a Rede Globo” e alguns palavrões. Episódios de ataque à imprensa têm se repetido em quase todos os atos pelo país. Policiais montaram um cordão de isolamento que acompanha a passeata e protege agências bancárias e estabelecimentos comerciais. Por volta das 18h30, a Polícia Militar informou que havia cerca de mil pessoas no protesto.

Na Cinelândia, eles encontraram um forte contingente de policiais cercando o Theatro Municipal e ocuparam a escadaria da Câmara de Vereadores. O ato terminou sem grandes incidentes. Um princípio de tumulto foi registrado depois de tentativas de furto. Duas pessoas foram contidas pelos manifestantes tentando roubar telefones celulares. Entregues à Polícia Militar, os suspeitos foram encaminhados à delegacia.

Leia mais:

Leia mais: PM vai usar bomba de efeito moral com dobro da potência

Continua após a publicidade

Na internet, a mobilização também está menor: o evento Rio 7º Ato, criado no Facebook, teve pouco mais de 38.200 confirmações de presença. Para o protesto anterior, mais de 200.000 pessoas estavam confirmadas. Ainda assim, a precaução é necessária, pois não é possível prever se a ação dos vândalos também se mostrará reduzida. O evento no Facebook voltou a pedir, em letras garrafais, que o ato ocorra sem violência. “Vândalos e arruaceiros não fazem parte desta luta”, escreveram os organizadores.

O tratamento dado a partidos políticos é semelhante. “Não são bem-vindos”, enfatizam, acrescentando: “Existem vários movimentos com os mesmos ideais, o nosso intuito é não deixar a chama e a vontade do povo de apagar, repeitando a todos os movimentos e lideranças, mas aqui PARTIDO NÃO TEM VEZ!” No ato de quinta-feira, alguns dos momentos mais tensos ocorreram entre os próprios manifestantes, que tentavam expulsar quem exibia bandeiras de legendas como o PSTU.

Outros protestos – Também houve protestos em outros bairros da cidade. Em Bonsucesso, no Subúrbio, a polícia precisou intervir ao fim de uma passeata que começou em frente ao Hospital Geral. O Batalhão de Choque, o Bope e a Força Nacional de Segurança foram acionados para conter vândalos. Bombas de efeito moral foram usadas. Temendo a confusão, o comércio local encerrou as atividades por volta das 13h30. Segundo a Polícia Rodoviária, alguns manifestantes incendiaram um ônibus na BR-465, por volta das 18 horas. Pneus também foram usados para aumentar o fogo. No entorno da Avenida Brasil, um grupo que não participava da manifestação, praticou atos de vandalismo e saques.

Vídeo: Protesto no Rio termina em pancadaria e destruição (20/6)

Continua após a publicidade

Leia também:

Segurança reforçada na final da Copa das Conderações

Justiça nega pedidos de prisão “em aberto” feitos contra manifestantes no Rio

‘Ninguém vai proteger vândalos’, diz governador do Rio

Beltrame considera acionar Exército para protestos no Rio

https://videos.abril.com.br/veja/id/ae7090066c854c06a4c4ba43031908ea

Continua após a publicidade

17h30 – Manifestantes chegam de metrô ao Centro do Rio

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/8ae6f93a53db4af3c4448cc8f588ac6a

18h – Em coro, multidão chama mais pessoas para as ruas

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/8ee5fff4f0e0cc4128fdbf43080d20d0

Continua após a publicidade

18h15 – Chuva de papel picado dos prédios da Av. Rio Branco

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/7b690cf011a1ced73eba0676d720fa18

18h45 – ‘Sem violência’, pedem manifestantes

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/6d13e4d284664be721a6d6f9e36e848b

Continua após a publicidade

19h30 – Policiais que faziam segurança da Alerj são atacados

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/73a3e75da6a04ed0e1fa493ff49c4d93

19h40 – Vândalos invadem e depredam prédio da Alerj

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/3711ca8bacb76fdc1aa75bc825d7cbde

19h55 – Policiais atiram ao alto para conter baderneiros

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/e40713e0d3b4f1ea3a01a2bd4549b945

20h – Policiais são apedrejados e agredidos

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/be359badb5268b8de0de54155dcfb4db

20h25 – Vândalos viram carro que seria incendiado depois

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/f2ffd964b95c52bebf2e2b1e6259a3ca

20h50 – Carro é incendiado no entorno do Alerj

.

https://videos.abril.com.br/veja/id/1d6e1aa45ec21fa557db830e4d6062e1

21h10 – Bombeiros chegam e são ovacionados pela multidão

.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.